Bem Estar desta quarta (22) deu dicas para manter o coração saudável.
Além da fibrilação atrial, hipertensão também é um fator de risco para AVC.
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Um em cada cinco casos de AVC tem causa cardíaca e, por isso, cuidar do coração é uma das maneiras de se proteger, como explicou o cardiologistaRoberto Kalil no Bem Estar desta quarta-feira (22).
Entre os principais fatores de risco para o AVC está a hipertensão, que aumenta as chances de entupimento e rompimento dos vasos, que causam o AVC isquêmico e hemorrágico. Fora a pressão alta, grande parte dos casos que têm causas cardíacas deve-se também a uma doença chamada fibrilação atrial, um tipo de arritmia cardíaca que atinge cerca de 1,5 milhão de brasileiros. Segundo o neurologista vascular Alexandre Pieri, um brasileiro morre a cada 6 segundos por causa de um AVC causado pela fibrilação atrial.
A doença acontece quando os átrios, câmaras superiores do coração, se contraem em um ritmo diferente do resto do coração, fazendo com que o sangue não corra do jeito que deveria. Muitas vezes o corpo se adapta bem a essa falta de sincronia, mas pode acontecer de o sangue engrossar e coagular.. Esse coágulo pode se espalhar pelo corpo e chegar ao cérebro, onde entra em uma veia pequena e interrompe o fluxo sanguíneo, gerando uma inflamação localizada e um entupimento, que é o AVC.
Quando ele ocorre, o paciente pode sentir uma dor de cabeça muito forte, ânsia e visão turva, como foi o caso da dona de casa Aparecida Maria Rangel, mostrada na reportagem da Natália Ariede (veja no vídeo ao lado).
Como estava sozinha em casa, Aparecida não conseguiu pedir ajuda com rapidez e só foi para o hospital depois de 30 horas. Lá, ela ficou internada e percebeu que o AVC tinha deixado sequelas – ela perdeu a força na mão direita, perdeu a audição do ouvido esquerdo e passou a não conseguir andar. No entanto, depois do susto, ela começou a se cuidar mais, principalmente em relação ao coração, já que ela acredita que a arritmia cardíaca tenha sido a causa do derrame.
Essa arritmia, característica da fibrilação atrial, em muitos casos não dá sintomas, mas o paciente pode observar alguns sinais, como palpitação e coração acelerado, cansaço, falta de ar, tontura e desmaio – nessa situação, é fundamental procurar um médico o quanto antes.
Essa arritmia, característica da fibrilação atrial, em muitos casos não dá sintomas, mas o paciente pode observar alguns sinais, como palpitação e coração acelerado, cansaço, falta de ar, tontura e desmaio – nessa situação, é fundamental procurar um médico o quanto antes.
O neurologista Alexandre Pieri explica que, para identificar o AVC, o paciente deve levantar os dois braços em linha reta na frente do corpo para avaliar se há fraqueza em algum deles ou tentar falar uma simples frase, por exemplo; se houver alguma alteração nessas ações, é importante buscar ajuda imediatamente.
Se for diagnosticado o AVC, o médico pode dar um trombolítico, medicamento que ajuda a dissolver e destruir o coágulo que está interrompendo a veia, para que o sangue volte a fluir normalmente.
Para evitar um AVC, quem tem fibrilação atrial pode usar medicamentos anticoagulantes como parte do tratamento, já que eles previnem a formação de coágulos, como explicou o neurologista Alexandre Pieri. Em pessoas normais, a coagulação é um processo quase imediato – em, no máximo, 3 minutos, as plaquetas formam um parede para fechar o corte e parar o sangramento.
No entanto, além da fibrilação atrial, que aumenta as chances de coágulos, pode acontecer o contrário e o paciente ter a coagulação lenta, uma doença chamada hemofilia - nesse caso, o processo de coagulação pode demorar mais do que três minutos e existem casos de pessoas que ficam horas sangrando.
Nessa situação, é fundamental tomar cuidados para evitar ferimentos, como no caso da família do Thiago e da Elisete, mostrados na reportagem da Daiana Garbin(confira no vídeo).
fonte: http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2014/01/fibrilacao-atrial-e-um-tipo-de-arritmia-cardiaca-que-aumenta-risco-de-avc.html
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