Academia Equilíbrio

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sexta-feira, 28 de março de 2014

Dor nas costas é a principal causa de incapacidade no mundo


Lombalgias afetam 9,4% da população, segundo dados de 187 países.
Problema responde por um terço dos casos de invalidez por trabalho.

Da AFP
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 Agricultor coleta morango em Kenitra, no norte de Marrocos: agricultores têm quatro vezes maior risco de sofrer problemas lombares (Foto:  Reuters/Youssef Boudlal )Agricultor coleta morango em Kenitra, no norte de Marrocos: agricultores têm quatro vezes maior risco de sofrer problemas lombares (Foto: Reuters/Youssef Boudlal)
As dores lombares são a principal causa de incapacidade no mundo e respondem por um terço dos casos de invalidez provocados pelo trabalho, revelam dois estudos publicados nesta terça-feira (25).
Utilizando estatísticas provenientes de 187 países, pesquisadores americanos e australianos determinaram que a lombalgia afeta 9,4% da população mundial, incluindo crianças. Estes resultados situam os problemas lombares na primeira posição das patologias em relação aos anos de vida sofrendo uma incapacidade, destacam os autores dos estudos.
As regiões mais afetadas são Europa ocidental, norte da África e Oriente Médio, contra uma menor incidência na América Latina e no Caribe.
O problema aumenta com a idade, um fenômeno que seguramente provocará um forte incremento de pessoas com dores lombares em países menos desenvolvidos nas próximas décadas, adverte um dos estudos, publicado nos "Annals of the Rheumatic Diseases", uma revista ligada ao grupo British Medical Journal (BMJ).
Outro estudo, realizado a partir das mesmas estatísticas, conclui que as lombalgias também estão na origem de um terço dos casos de invalidez provocada pelo trabalho.
Os agricultores e as pessoas com idades entre 35 e 65 anos formam o maior grupo de risco, na medida que transportam cargas mais pesadas, trabalham em posições "delicadas" ou estão expostos a vibrações.
Precisamente, os agricultores têm quatro vezes maior risco de sofrer problemas lombares que as pessoas que trabalham em outros setores.
As estatísticas utilizadas nos dois relatórios foram divulgadas na edição 2010 da Global Burden of Disease, um estudo apoiado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para avaliar a mortalidade e a degradação da saúde como consequência das diversas doenças.

fonte: http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2014/03/dor-nas-costas-e-principal-causa-de-incapacidade-no-mundo.html
Arte dor nas costas Bem Estar (Foto: Arte/G1)

Uso incorreto das lentes de contato pode provocar problemas na visão


Lentes vencidas ou mal higienizadas podem causar alterações nos olhos.
Bem Estar desta quarta-feira (26) explicou ainda como evitar conjuntivite.

Do G1, em São Paulo
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O olho é a parte exposta mais frágil do corpo e, por isso, deve ser protegido. No Bem Estar desta quarta-feira (26), o oftalmologista Samir Bechara deu dicas de como prevenir problemas como a conjuntivite e também mostrou o jeito certo de cuidar das lentes de contato.
Há quem use lente por necessidade ou estética, mas seja como for, é preciso tomar cuidado já que ela é um corpo estranho nos olhos. Se não for usada do jeito certo, a lente pode causar infecções e até mesmo doenças graves na visão, como explicou o médico. Uma das principais dicas é lavar as mãos antes de manuseá-las e, na hora de tirar, é só afastar as pálpebras e remover. Depois de removida, é preciso higienizá-la com uma solução específica e colocá-la de volta no estojo.
Vale ressaltar que as lentes têm prazo de validade e não respeitar esse prazo pode ser perigoso - algumas duram apenas um dia, outras quinze dias e existem ainda aquelas que duram um mês, mas essas não podem ficar direto no olho e precisam ser retiradas e limpas.
Como explicou a oftalmologista Wania Freire na reportagem da Renata Cafardo, com o tempo, substâncias se depositam nas lentes e prejudicam seu funcionamento, podendo deixar a visão distorcida e causar infecções(veja no vídeo).
Se usadas da maneira errada, as lentes podem ainda inflamar os olhos e levar a alterações oculares como a conjuntivite. Muita gente costuma ainda dormir com as lentes e, segundo a oftalmologista, existem produtos específicos para o sono e, por isso, é bom perguntar para o médico.
No entanto, de maneira geral, a recomendação é evitar dormir com elas, como lembrou o oftalmologista Samir Bechara.
A limpeza da lente também é importante, mas não vale usar qualquer produto - o Bem Estar fez o teste de contaminação em lentes limpas com água, soro fisiológico, saliva e solução multiuso e o resultado mostrou que apenas a lente higienizada com a solução multiuso não teve presença de bactérias.
Isso mostra que todas as outras alternativas não são eficientes e podem aumentar até o risco de problemas na visão por causa do acúmulo de micro-organismos (confira o resultado do teste no vídeo).
Para as mulheres, a dica é colocar as lentes antes de passar a maquiagem e na hora de tirar a maquiagem, é preciso tirar as lentes primeiro.
Em relação à maquiagem, a dermatologista Sabrina Alessi alerta que não é recomendado dividir produtos como pincéis de olho, rímel, lápis de olho, já que isso pode aumentar o risco de transmissão de conjuntivite.
Conjuntivite
Coceira e vermelhidão são os primeiros sinais de conjuntivite, que pode ainda causar inchaço e sensação de lacrimejamento. Segundo o oftalmologista Renato Neves, ela pode ser provocada por uma reação do olho a produtos de higiene, por exemplo, mas as causas mais comuns são vírus e bactérias. O tipo bacteriano é mais comum de pegar na piscina ou ao colocar a mão suja no olho e pode causar até secreções nos olhos. Já o viral pode vir junto com a gripe, como explicou o médico na reportagem.
Existe ainda a conjuntivite causada pelo vírus do herpes, que aconteceu com o designer Francisco da Silva Rocha, mostrado na reportagem da Natália Ariede(veja no vídeo ao lado).
Após sentir um incômodo nos olhos, dor de cabeça e irritação, ele resolveu se automedicar com um colírio, o que agravou ainda mais o problema.
Ao procurar um médico, ele acabou descobrindo que estava com herpes ocular, relacionado ao herpes que já tinha na boca há anos. Depois de um tratamento com pomada, Francisco conseguiu se recuperar – porém, o oftalmologista Renato Neves faz um alerta para o risco de se automedicar com qualquer colírio, o que pode levar a consequências muito graves para a visão, como mostrou a reportagem.
Segundo o médico, existem diversos tipos de conjuntivite e todas exigem um tipo diferente de tratamento - por isso, é fundamental descobrir sempre a causa.
Se for para aliviar os sintomas, por exemplo no caso de vírus, é melhor usar o colírio de lágrima artificial. No caso da conjuntivite bacteriana, precisa ser um colírio de antibiótico. De qualquer maneira, é fundamental tomar cuidado na hora de usar o produto – a dica é lavar as mãos antes, pingar apenas uma gota e no centro do olho, não no canto.

fonte: http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2014/03/uso-incorreto-das-lentes-de-contato-pode-provocar-problemas-na-visao.html
conjuntivite (Foto: Arte/G1)

34% dos jovens brasileiros nunca usaram camisinha, diz pesquisa


Pesquisa da Unifesp mostra comportamento de risco dos jovens.
Entre os homens, 30% afirmaram que já dirigiram alcoolizados.

Do G1, em São Paulo
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Arte DST Bem Estar (Foto: Arte/G1)
Pesquisa feita Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) mostra que 34,1% dos jovens brasileiros com idade entre 14 e 25 anos nunca ou quase nunca usam camisinha. O índice das garotas é maior (38,2%) do que entre os meninos (29,6%).
Outro número alarmante é que quase um terço das jovens (32%) com idade entre 14 e 20 anos já engravidaram ao menos uma vez.
O índice de aborto entre as meninas 14 e 20 é 12,4%; entre as mais velhas, de 20 e 25 anos, a porcentagem sobe para 14,8%.
Estes resultados integram a segunda edição do Levantamento Nacional de Álcool de Drogas (Lenad) divulgada nesta quarta-feira (26). O estudo reuniu entrevistas com 4607 jovens de 14 a 25 anos de idade.
A pesquisa mostrou, ainda, que quase um terço (30%) dos rapazes que dirige declarou já ter dirigido alcoolizado pelo menos uma vez no último ano.
A prática parece ocorrer muito menos  frequentemente entre as mulheres jovens (4%).




fonte: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2014/03/34-dos-jovens-brasileiros-nunca-usaram-camisinha-diz-pesquisa.html

TCU aponta lotação permanente em 64% dos hospitais e prontos-socorros


Relatório diz que em 81% das unidades faltam médicos e enfermeiros.
Instalações apresentam estrutura física inadequada em 73% dos casos.

Filipe MatosoDo G1, em Brasília
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Um levantamento realizado pelo Tribunal de Contas da União sobre a saúde pública no Brasil concluiu que 64% dos hospitais e prontos-socorros no Brasil estão sempre superlotados, que em 81% das unidades faltam médicos e enfermeiros e que 73% deles apresentam estrutura física inadequada. O diagnóstico, elaborado pela equipe do ministro Benjamin Zymler, foi apresentado aos demais ministros e aprovado nesta quarta-feira (26) pelo plenário do TCU.
Os dados foram colhidos por meio de observação de técnicos e questionários respondidos por gestores. Foram analisados 116 hospitais e prontos-socorros públicos em todos os estados e no Distrito Federal, com mais de 50 leitos, que tenham relevância regional.

G1 procurou a assessoria do Ministério da Saúde e aguardava resposta até a última atualização desta reportagem.
O ministro apresentou ainda dados referentes a atendimentos na rede pública, números de médicos por habitantes e mortalidade infantil, entre outros. Zymler informou ter enviado as informações ao Ministério da Saúde.
De acordo com o levantamento, além das 64% das unidades de saúde "sempre" superlotadas, 19% ficam "muitas vezes" sem vagas, 10% ficam assim "poucas vezes" e 6% "nunca" estão.
Em relação à disponbilidade de profissionais de saúde, o relatório aponta também que em 81% das unidades a falta de profissionais é o "principal" motivo para bloqueio de leitos e em 63% o "absenteísmo" dos profissionais provoca impactos "substanciais" à prestação de serviços.
Na avaliação das instalações, o relatório de Zymler afirmou também que em 59% das unidades pesquisadas os problemas na estrutura física são o principal motivo para o bloqueio de leitos e em 45% dos casos os contratos de manutenção predial não atendem a todas as necessidades da unidade.
O ministro do TCU disse que o objetivo do relatório é identificar "os principais problemas" da assistência hospitalar do SUS, nas áreas de serviços hospitalares, recursos humanos, medicamentos e insumos, equipamentos, estrutura física e apoio, comissão de controle de infecção hospitalar e sistemas informatizados.
O importante não é falar que faltam médicos, faltam equipamentos, falta isso. É preciso verificar se as políticas públicas estão resultando na melhoria dos indicadores. É isso que a gente quer"
Benjamin Zymler,
ministro do TCU
'Resultados já eram esperados'
Após o julgamento do relatório, Zymler afirmou a jornalistas que os resultados “já eram esperados”. Segundo o ministro, “todo mundo sabe que falta tudo”, mas, agora, é possível basear opiniões em indicadores.
"Isso [os resultados], de certa forma, era esperado. Nossas equipes foram aos hospitais e não se valeram só das suas impressões, como fizeram entrevistas. Então, a percepção  da superlotação, o problema da falta de leitos, o problema da inexistência de áreas específicas para determinadas áreas da saúde, isso foi visto, lamentavelmente, mas isso tudo já era esperado", disse.
Segundo Zymler, é preciso verificar as políticas adotadas para a melhoria do setor. "A nossa esperança fundamental é colocar a discussão em um nível racional, ou seja, que a gente meça a evolução. O importante não é falar que faltam médicos, faltam equipamentos, falta isso. É preciso verificar se as políticas públicas estão resultando na melhoria dos indicadores. É isso que a gente quer”, completou o ministro.
Médicos no Brasil
O relatório do TCU apontou também que o número de médicos por mil habitantes nas capitais do país é, em média, de 4,56 profissionais, enquanto nos municípios do interior, o índice é de 1,11. O levantamento informou ainda que o Maranhão é o estado com o menor indicador de médicos para cada mil habitantes, 0,71, e o Distrito Federal, o maior, com 4,09 profissionais.
"Isso [a diferença entre o número de médicos no interior e nas capitais], de certa forma, vem sendo suprido pelo programa Mais Médicos do governo federal. Ele busca exatamente aportar médicos nas áreas onde a densidade de médicos é pequena. Então, é algo a ser trabalhado pelo governo", disse Benjamin Zymler.
Medicamentos
Ainda de acordo com o levantamento, em 56% das unidades faltam medicamentos e insumos por falhas em licitação, em 53% há “carência” de instrumentos de gestão, em 48%  faltam instrumentos ou mobiliários básicos para prestação de serviços e em 39% há desperdício por práticas “inadequadas” dos profissionais.
Equipamentos
Segundo o relatório do ministro, em 77% das unidades avaliadas há bloqueio de leitos por falta de equipamentos mínimos, em 59% o atendimento é inadequado em razão de equipamentos antigos ou desatualizados, em 45% há ausência ou deficiência de contratos de manutenção e em 22% os equipamentos de alto custo não são utilizados ou subutilizados.

fonte: http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2014/03/tcu-aponta-lotacao-permanente-em-64-dos-hospitais-e-prontos-socorros.html

Governo autoriza reajuste de até 5,68% nos preços dos remédios


Fabricantes poderão praticar novos preços a partir de 31 de março.
Segundo ministério, reajuste médio permitido será de 3,35%.

Do G1, em São Paulo
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O Ministério da Saúde informou nesta quarta-feira (26) que o governo autorizou reajuste de até 5,68% nos preços dos medicamentos vendidos em todo o país.
A Câmara de Regulação do Mercado de Medicamento (CMED) fixou em 3,35% o ajuste médio permitido este ano aos fabricantes na definição do preço máximo dos produtos.
"Este é um dos menores índices de ajuste autorizado para o mercado regulado de medicamentos dos últimos cinco anos e, assim como vem ocorrendo desde 2010, o percentual se mantém abaixo da inflação", disse em nota o ministério.
A medida será publicada nesta quinta-feira (27) no Diário Oficial da União e, a partir da próxima segunda-feira (31), as farmacêuticas e distribuidoras já podem adotar os novos preços.
Menor reajuste será de 1,02%
A regulação é válida para um universo de mais de 9.000 medicamentos e os ajustes são autorizados em três níveis, variando de 1,02% a 5,68%, conforme o perfil de concorrência dos produtos.
"O ajuste autorizado pode alterar o preço máximo de fábrica, porém não impacta diretamente no valor pago pelo consumidor, uma vez que muitas empresas adotam descontos na comercialização dos produtos", explica o governo.
A autorização para reajuste leva em consideração três faixas de medicamento, com mais ou menos participações de genéricos. O reajuste segue a lógica de que nas categorias com mais genéricos a concorrência é maior e, portanto, o reajuste autorizado pode ser maior.
Segundo o ministério, mais de 40% dos medicamentos regulados estão na categoria nível três, de menor concorrência, cujas fábricas só poderão ajustar o preço teto em 1,02%.
O ajuste de preços leva em conta a inflação acumulada nos 12 meses até fevereiro, calculada pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), e que ficou em 5,68%. Em 2012, o reajuste máximo autorizado fora de 6,31%.

fonte: http://g1.globo.com/economia/noticia/2014/03/governo-autoriza-reajuste-de-ate-568-nos-precos-dos-remedios.html

Veja mitos e verdades sobre doação de sangue e saiba como ser doador


Doação não transmite doenças e todos os tipos sanguíneos são aceitos.
Bem Estar desta quinta-feira (27) falou também sobre hemofilia e aborto.

Do G1, em São Paulo
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Há muitos anos, as pessoas tinham medo de doar sangue porque achavam que a doação poderia transmitir doenças como Aids e hepatite. Com o tempo, esse receio passou e o mito foi esclarecido, mas hoje ainda faltam doadores no Brasil. Segundo o presidente da Associação Brasileira de Hematologia, Hemoterapia e Terapia Celular (ABHH) Dimas Tadeu Covas, isso acontece porque falta uma cultura de doação no país e geralmente as pessoas só doam quando há um parente ou amigo precisando ou quando há alguma campanha em andamento.
No Bem Estar desta quinta-feira (27), o especialista desvendou mitos e verdades sobre a doação e deu dicas para quem quer se tornar um doador.
No Brasil, existem cerca de 3 milhões e meio de doações ao ano e há ainda uma rede de hemocentros que os doadores podem procurar.
Como o sangue não é fabricado, os hospitais dependem muito de doações para ajudar principalmente quem tem leucemia, anemia hereditária ou outras doenças do sangue, quem fez cirurgias grandes ou quem teve algum traumatismo.
Apesar de o doador universal ser o sangue tipo O negativo, todos os tipos sanguíneos são necessários nos hemocentros, como alertou o especialista. De maneira geral, a regra para ser um doador é que a pessoa esteja em bom estado de saúde e que a doação não faça mal a ela.
Mas existem ainda algumas recomendações: é preciso ter mais de 50 kg, ter entre 18 e 68 anos (os pais devem autorizar a doação de menores de idade) e não estar em tratamento com antibióticos.
Em caso de tatuagens, é preciso esperar pelo menos 6 meses antes de doar para ter certeza de que não houve contaminação.
A doação é proibida apenas para quem tem alguma doença inflamatória crônica ou teve hepatites B ou C – quem teve hepatite A pode doar porque não há sequelas. Grávidas ou mulheres no pós-parto também não podem doar, como lembraram os médicos.
Ao optar pela doação, o paciente não precisa fazer nenhum agendamento – basta chegar e doar. Não é preciso também estar em jejum e a recomendação é que o doador faça um lanche leve. Vale lembrar ainda que doar não transmite doenças.
O especialista explica que homens podem doar até 4 vezes ao ano em intervalos de 2 meses e mulheres até 3 vezes, em intervalos de 4 meses.
Em um procedimento que dura de 40 a 60 minutos, o doador doa cerca de meio litro de sangue e consegue ajudar de 2 a 3 pessoas.
O sangue doado possui duas partes - a parte celular, utilizada imediatamente em procedimentos médicos; o líquido, que é o plasma, utilizado no tratamento da hemofilia (confira no infográfico abaixo).
Sangue vale este (Foto: Arte/G1)
Hemofilia
A hemofilia acontece quando há falta ou baixo nível de um dos fatores de coagulação – por isso, o sangue tem dificuldade em formar coágulo, aumentando a duração de hemorragias.
No caso do jovem Fábio, a hemofilia foi um obstáculo durante a infância já que, por causa dela, ele não podia brincar de nada. A doença dele é a tipo A grave, em que falta um tipo de proteína no sangue para ajudar na coagulação. Por causa disso, qualquer esbarrão que o Fábio sofrer pode evoluir para uma hemorragia grave, como mostrou a reportagem da Natália Ariede (veja no vídeo).
A maneira tradicional de tratar a hemofilia é aplicar a proteína que falta no sangue sempre que houver sangramento. Mas isso não afasta o risco de sequelas nas articulações e o Fábio começou a ter problemas sérios por causa dos sangramentos repetidos no tornozelo. Por isso, ele teve que começar a tomar a proteína diariamente, em um tratamento que os médicos chamam de profilaxia – ou seja, o medicamento é usado para prevenir o surgimento de sintomas.
Aborto espontâneo
O ginecologista José Bento esteve no Bem Estar desta quinta-feira (27) para falar também sobre esse assunto tão delicado na vida das mulheres.
Segundo o médico, mais de 25% das mulheres podem perder o bebê em alguma fase da gravidez - o conceito de aborto é qualquer interrupção em até 20 semanas de gestação.
Quando a gestante tem mais de 20 semanas, é chamado parto prematuro. Em uma gravidez espontânea, a expectativa é de 10% a 15% de abortamento e, de maneira geral, a causa mais comum é a má formação do bebê.
Pode ocorrer ainda uma dificuldade de sustentar o peso do bebê dentro do útero, como foi o caso da Naiane, da Josi e da Daniela, mostradas na reportagem da Natália Ariede (veja no vídeo ao lado).
Por causa da falta de resistência, o útero pode se dilatar e levar ao rompimento da bolsa, como explicou o ginecologista.
De acordo com o médico, não existem sinais muito evidentes que indicam o aborto, mas quando há suspeita de gravidez, é importante que a mulher tenha cuidados com o corpo para diminuir o risco – não é recomendável, por exemplo, ingerir álcool e fumar, entrar em contato com pessoas em estado infecciosos e praticar atividade física que não esteja acostumada. Além disso, é ideal que a mulher engravide antes dos 35 anos.

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