Academia Equilíbrio

Academia Equilíbrio

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Por alta vibração, Ferrari analisa asa dianteira do carro de Massa na Índia

 

A peça da 150º Italia de número 6 apresentou muita vibração nos trechos mais rápidos do circuito de Buddh em todo o fim de semana. A escuderia vai investigar os problemas apresentados pelo carro do brasileiro
Por alta vibração, Ferrari analisa asa dianteira do carro de  Massa na Índia
"A asa dianteira da 150º Italia de Massa apresentou problemas de vibração em Buddh "
Desde o início das atividades de pista no novíssimo circuito de Buddh, na última sexta-feira (28), a asa dianteira da Ferrari número 6 de Felipe Massa apresentou vibração excessiva, flexionou além do normal, e várias vezes tocou no asfalto indiano, sobretudo em trechos muito rápidos, como na grande reta. O problema persistiu até o dia da corrida, quando o time de Maranello chamou o brasileiro para os boxes para efetuar a troca por um modelo mais antigo.
Por conta do problema incomum no carro de Felipe, a Ferrari anunciou nesta segunda-feira (31) que vai analisar cuidadosamente a peça para checar a razão da trepidação e da falta de estabilidade nos pontos mais rápidos do circuito de Buddh.
'Está muito claro que tivemos um comportamento estranho daquela asa específica em certas condições. Não é o tempo todo, mas está claro que deu para perceber', explicou o chefe da equipe, Stefano Domenicali.
'Com certeza nós precisamos trazer para casa boas informações para entender o que é esse problema, ou, eu diria, não é um problema: mas um comportamento estranho daquela asa. Pois é aquele modelo específico', acrescentou o dirigente italiano.
A peça, cada vez mais fundamental na aerodinâmica dos carros da F1, vem sendo desenvolvida gradativamente para integrar o projeto do carro de 2012. Sem qualquer aspiração na atual temporada, a Ferrari quer iniciar o Mundial do ano que vem em igualdade de condições com McLaren e, principalmente, Red Bull, e desde já, foca todas suas atenções no próximo ano.
Ainda na Índia, quando questionado se a asa dianteira foi o mesmo modelo usado por Fernando Alonso, que não teve problemas com a peça e terminou o GP da Índia em terceiro, Domenicali afiançou. 'Absolutamente, absolutamente'.
Por fim, Stefano explicou porque a Ferrari optou pela troca da asa dianteira do carro de Massa, antes de o piloto abandonar a prova por uma quebra na suspensão dianteira esquerda. 'Nós estávamos preocupados que isso pudesse influenciar em outros problemas, então a coisa mais óbvia era trocar o nariz do carro', concluiu.
Copyright (c) Warm Up 2011 - Todos os direitos reservados.

Por medalha inédita e histórica, brasileiros superaram tufão, maratona e lesão de 'vovô'

 

Os ginastas tiveram de superar uma série de contratempos de todos os típicos. Dois deles foram físicos; o outro foi, digamos, climático
A medalha de ouro da equipe masculina de ginástica artística, conquistada nesta terça-feira, em Guadalajara, é especial por muitos motivos. Pelo ineditismo, já que foi o primeiro título do país na competição coletiva em Pans; pela questão estatística, pois foi a milésima do país na história dos Jogos.

Mas há outros fatores que deixam a conquista ainda mais especial. Os ginastas tiveram de superar uma série de contratempos de todos os típicos. Dois deles foram físicos; o outro foi, digamos, climático.

Antes de disputar o Pan, as seleções masculina e feminina estiveram em Tóquio, no Mundial da modalidade. A maratona de eventos esgotou os atletas a tal ponto que o treinador Renato Araújo deu uma folga para a equipe, um dia antes do treino de pódio.

"Ele nunca tinha feito isso antes. Só por aí já dá para ver como a gente estava cansado", disse Diego Hypólito, o grande astro da equipe que levou a medalha de ouro nesta terça.

A outra questão física foi a lesão de Mosiah Rodrigues, ginasta mais experiente do grupo, considerado o "vovô" da seleção brasileira. Mosiah, campeão pan-americano na barra fixa em 2007, sofreu uma torção no tornozelo e teve de ser cortado.

Mas o terceiro desafio foi o mais perigoso e o mais curioso. O voo dos brasileiros para o Mundial no Japão foi marcado por uma série de problemas, começando pela escala no México.

"O avião ia pousar na cidade do México, mas não conseguiu descer por causa do tempo; depois foi para Tihuana e arremeteu duas vezes. Por fim, paramos em Mazatlan", lembrou o ginasta Petrix Barbosa. Mas o pior ainda estava por vir.

"Na chegada a Tóquio, o avião entrou em um tufão. Perdemos o contato com a torre por 20 minutos, tinha até aeromoça chorando", relatou o ginasta.

O técnico Renato Araújo também passou pelo susto. "Eu vi menos do que os outros porque estava no meio do avião. mas foi algo impressionante. Ficamos sobrevoando junto com umas oito aeronaves, sem poder pousar", relembrou. O jeito foi ir para Sapporo e, no dia seguinte, enfim chegar a Tóquio.

Ali começaria uma maratona de provas que, nesta terça, culminou com a conquista histórica


fonte: http://esportes.br.msn.com/pan2011/noticias/artigo-espn.aspx?cp-documentid=31149293

Brasil derrota Cuba e fica com o bronze no pólo aquático masculino

 

Os brasileiros fizeram 14 a 7 nos cubanos e conquistaram a décima medalha na história do Pan
Brasil derrota Cuba e fica com o bronze no pólo aquático masculino
Gustavo Guimarães fez um dos gols da vitória brasileira sobre Cuba
Não foi tão fácil, mas o Brasil conseguiu confirmar o seu favoritismo e garantir o bronze no pólo aquático masculino. Neste sábado, a seleção brasileira venceu Cuba por 14 a 7 e ficou com o terceiro lugar no Pan-2011, conquistando a sua décima medalha na história da modalidade na competição.

O Brasil demorou a deslanchar no jogo e só conseguiu abrir a vantagem no último período, quando goleou Cuba por 6 a 0. Os artilheiros brasileiros foram Henrique Carvalho, Marcelo Franco, Gabriel Rocha, Jonas Crivella e Ruda Franco, com dois gols cada. Emilio Vieira, Bernardo Rocha e Gustavo Guimarães completaram o placar. Apesar da derrota, Cuba teve o artilheiro do jogo: Jhonasy Rivas, com 4 gols.

Apesar da medalha, o desempenho brasileiro foi inferior ao das duas últimas edições. O Brasil havia sido prata em Santo Domingo e no Rio de Janeiro, mas desta vez não conseguiu passar pelo Canadá na semifinal. Os canadenses decidem o ouro ainda neste sábado contra os Estados Unidos, que mantêm uma hegemonia há 12 anos.

Com a vitória sobre Cuba, o Brasil ainda chega a dez medalhas na história do Pan. Porém, os brasileiros só venceram a competição uma vez, ainda em 1963, quandos os Jogos foram realizados em São Paulo. Desde então, foram mais quatro pratas e quatro bronzes.

fonte: http://esportes.br.msn.com/pan2011/noticias/artigo-espn.aspx?cp-documentid=31188736

Brasil vence Venezuela e conquista bronze por equipe na esgrima

Renzo Agresta, William Moraes e Tywilliam Guzenski derrotaram a Venezuela por 45 a 44, neste sábado
O Brasil conquistou a medalha de bronze por equipe de esgrima no sabre masculino dos Jogos Pan-americanos. Renzo Agresta, William Moraes e Tywilliam Guzenski derrotaram a Venezuela por 45 a 44, neste sábado.

Assim, a equipe venezuelana, formada por Hernan Jansen, Carlos José Bravo e Eliezer Rincones, termina sua participação em Guadalajara na quarta posição.

O time brasileiro começou sua campanha no torneio vencendo o Chile por 45 a 19, nas quartas de final. Porém, na semifinal, o trio nacional foi derrotado pelos Estados Unidos (45 a 36) e acabou caminhando para o terceiro bronze na esgrima nos Jogos Pan-americanos.

Antes, na modalidade, o Brasil havia obtido o terceiro lugar no florete individual (Guilherme Toldo) e por equipe (Guilherme Toldo, Fernando Scavasin e Heitor Shimbo).

fonte: http://esportes.br.msn.com/pan2011/noticias/artigo-espn.aspx?cp-documentid=31189186

Carateca brasileira fatura bronze, mas pensa em mudar de esporte

 

Valéria Kumizaki disse que pensa até em mudar para o taekwondo para ir disputar uma Olimpíada
Valéria Kumizaki deu ao caratê brasileiro, neste sábado, sua quinta medalha nos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara. A carateca ficou com o bronze na categoria até 55kg ao perder a semifinal para a norte-americana Shannon Nishi. No caratê não há disputa de terceiro lugar e os derrotados das duas semifinais faturam medalha bronzeada.

O Brasil, assim, fecha o caratê do Pan com um ouro e quatro bronzes. A única a subir ao lugar mais alto do pódio foi Lucélia de Carvalho (categoria até 67kg), que faturou o tetracampeonato, tornando-se a mulher brasileira recordista de ouros pan-americanos. Seu marido, Doublas Brose ficou com o bronze na categoria até 60kg, assim como Jessica Candido (até 50kg) e Wellington Barbosa (até 84kg)

"É claro que eu queria brigar pelo ouro, mas saio satisfeita porque sei que dei tudo de mim. Não tinha mais nada que eu pudesse fazer, são coisas que acontecem", disse Valéria, após ser derrotada pela norte-americana. Antes, ela havia vencido a cubana Yanelsis Gongora e a equatoriana Jacqueline Factos, na primeira fase, quando também perdeu para a dominicana Karina Diaz.

Como o caratê não é modalidade olímpica, Valéria sabe que não terá a chance de realizar seu sonho de participar de uma Olimpíada a não ser que mude de esporte. "Já pensei até em tentar a sorte no taekwondo, que tem alguma semelhança com o caratê, porque gostaria muito de disputar uma Olimpíada. É claro que seria difícil competir com meninas que já estão lá há tanto tempo, mas impossível não é", comentou a brasileira.

fonte: http://esportes.br.msn.com/pan2011/noticias/artigo-espn.aspx?cp-documentid=31189187

sábado, 29 de outubro de 2011

Ouro dos 10 mil metros no México tem sabor de despedida para Marilson

 

‘Acho que essa vai ser minha última prova de pista em Jogos Pan-Americanos’, afirma o maratonista brasileiro, após ser campeão

Por Lydia Gismondi Direto de Guadalajara, México
Por duas vezes seguidas o sonhado ouro pan-americano bateu na trave. Na final dos 10 mil metros em Guadalajara, enfim, Marilson dos Santos conquistou a esperada vitória e pôs fim à sensação ruim do quase. A medalha dourada promete ter um significado ainda mais especial. O maratonista de 34 anos afirmou que a disputa no México marca sua última participação nos Jogos Pan-Americanos, pelo menos nas pistas.
- Acho que essa vai ser minha última prova de pista em Jogos Pan-Americanos. Já estou com 34 anos. Então, vamos torcer para que surjam novos atletas. Para mim, prova de pista foi a última mesmo. Até por isso, eu fui para o tudo ou nada – disse.
marilson dos santos pan-americano (Foto: AP)
 
 
Marilson pretende encerrar sua participação nos Jogos Pan-Americanos em Guadalajara (Foto: AP)
A especialidade de Marílson sempre foi a maratona. Em algumas competições, como os Jogos Pan-Americanos, porém, o brasiliense também participa de provas de pista, como os 10 mil metros. Foi justamente nesse percurso que foi duas vezes prata, nos Jogos de Santo Domingo-2003 e do Rio de Janeiro-2007. Com a suada medalha de ouro no peito, ele não descarta totalmente participar da maratona dos Jogos de Toronto-2015. Mas não disputará mais o percurso mais curto.
Depois da vitória desta quinta-feira, Marílson pretende tirar uns dias de férias. No início do ano que vem, o bicampeão da Maratona de Nova York e tricampeão da São Silvestre estará de volta para buscar o índice para os Jogos Olímpicos de Londres-2012.
- Agora vou disputar uma maratona. A gente não decidiu qual ainda, mas vai ser só no ano que vem. Vou descansar, relaxar um pouco a cabeça e correr uma maratona mais consciente. Não vou tentar melhorar marca ou conseguir uma boa colocação. Vou correr apenas para garantir vaga nas Olimpíadas - explicou.

fonte: http://globoesporte.globo.com/jogos-pan-americanos/noticia/2011/10/ouro-dos-10-mil-metros-no-mexico-tem-sabor-de-despedida-para-marilson.html#esporte-atletismo

Kleberson Davide é ultrapassado nos metros finais e leva a prata nos 800m

 

Brasileiro domina a prova desde o início, mas não consegue manter o ritmo e perde o ouro para o cubano Andy Gonzalez. Lutimar Paes termina em sexto

Por Lydia Gismondi Direto de Guadalajara, México
O grito de ouro para Kleberson Davide ficou preso na garganta. Na final dos 800m, ele começou muito bem, deixou os adversários para trás e parecia que seria fácil confirmar o favoritismo. Só parecia. Com uma arrancada nos metros finais da prova, o cubano Andy Gonzales surpreendeu o brasileiro e tomou a primeira posição, com 1m45s58. Kleberson teve de se contentar com a prata (1m45s75). Acea Raidel, de Cuba, foi bronze (1m46s23). Lutimar Paes ficou em sexto (1m47s76).
Kleberson Davide atletismo Pan (Foto: AFP)
 
Kleberson Davide é ultrapassado pelo cubano Andy Gonzalez nos metros finais da prova (Foto: AFP)
- Eu ia fazer desse jeito mesmo, já estava decidido. A gente chegou a pensar em outra possibilidade, correr mais atrás. Mas, quando estava aquecendo, decidi que queria correr na frente, queria fazer minha prova. Fiz minha prova, mas errei no finalzinho, deixei o cubano passar por dentro. Eu percebi que ele estava chegando, mas já era um pouco tarde. Se eu fechasse para ele não passar, poderia ter sido pior. Nós dois poderíamos ter caído - explicou Kleberson.
A prova
Kleberson ditou o ritmo desde o começo e não enxergava ninguém à sua frente. Os cubanos Andy González e Acea Raidel eram os rivais, mas ainda estavam longe do brasileiro, que liderava com boa distância até os 600m. Lutimar Paes, que tentava alcançar o pelotão da frente, ficou para trás na reta final. Sentindo a pressão, Kleberson viu Andy se aproximar no último instante e ultrapassar por dentro. Ao atleta verde-amarelo, restou se contentar com prata e um pouco de frustração por repetir o vice do Pan do Rio de Janeiro, em 2007.
- Foram quatro anos pensando nessa medalha de ouro, que eu deixei escapar no Rio. E agora de novo, no finalzinho, o cubano me passou. Mas eu não desisto. Como todo brasileiro, não desisto nunca. Vou tentar acertar na próxima - encerrou o atleta

fonte: http://globoesporte.globo.com/jogos-pan-americanos/noticia/2011/10/kleberson-davide-e-ultrapassado-nos-metros-finais-e-leva-prata-nos-800m.html#esporte-atletismo

Brasileiras vencem o 4x100m e dão prévia da festa com samba na pista

 

Rosângela Santos, que já tinha sido ouro nos 100m rasos, fecha a prova e ainda mostra fôlego para dançar com a companheira Ana Claudia Lemos

Por Lydia Gismondi Direto de Guadalajara, México
As meninas do Brasil brilharam nesta sexta-feira e conquistaram o ouro no revezamento 4x100m feminino. Assim que cruzaram em primeiro, já deram uma prévia de que a festa vai ser boa, com sambinha na pista e fôlego de sobra. Se bem que para Rosângela Santos nunca faltou gás neste Pan-Americano. Campeã dos 100m rasos, foi ela quem se encarregou de garantir o alto do pódio para o Brasil. A equipe largou na frente com Ana Cláudia Lemos, manteve-se na liderança com Vanda Gomes e chegou a cogitar a prata com Franciela Krasucki. Rosângela, no entanto, tratou de garantir o triunfo.
Comemoração dos atletas brasileiras no revezamento 4x100m no Pan de Guadalajara (Foto: Martin Bernetti/AFP)
 
 
 
Ana Cláudia e Rosângela festejaram com sambinha na pista mexicana (Foto: Martin Bernetti/AFP)
A arrancada de Rosângela nos 100m finais foi tamanha que ainda impôs diferença consideravel sobre o tempo das norte-americanas: 42s85 das brasileiras contra 43s10 da equipe dos Estados Unidos. A Colômbia concluiu a prova em 43s44 e ficou com a medalha de bronze. Ao final da prova, a campeã dos 100m rasos teve dificuldade em desacelerar para posar para as fotos.
- Tem que ter pique para passar. Tava difícil, elas estavam na frente, mas conseguimos graças a Deus. Agora é dormir até amanhã. Se bem que vai ter uma baladinha, hoje eu mereço - disse Rosângela ao justificar a disposição.
revezamento 4x100 feminino Pan Rosângela Santos Franciela Krasucki (Foto: AFP)
 
 
Rosângela pega o bastão passado por Franciela para a última parte da prova (Foto: AFP)
A vitória brasileira começou a ser desenhada na ótima largada da musa Ana Cláudia Lemos de Silva. Ouro nos 200m, passou o bastão a Vanda Gomes com boa margem de vantagem sobre as demais equipes. Vanda Gomes soube manter o bom ritmo da companheira, sabendo superar a medalhista de prata dos 100m rasos feminino, a norte-americana Barbara Pierre. Mas demorou na entrega a Franciela Krasucki, que perdeu no confronto pessoal com a norte-americana Yvette Christine Lewis, campeã nos 100m com barreiras em Guadalajara.
Na disputa pela medalha nos 100m finais, melhor para a Rosângela Santos que provou estar um nível acima das demais competidoras neste Pan-Americano. Nova vitória, nova dancinha, desta vez no ritmo de samba com as companheiras de equipe.

fonte: http://globoesporte.globo.com/jogos-pan-americanos/noticia/2011/10/brasil-e-ouro-no-revezamento-4x100m-feminino.html

Quarteto masculino copia as moças, voa na pista e leva o ouro no 4x100m

 

Equipe brasileira deixa os rivais comendo poeira no revezamento em Guadalajara e iguala o recorde pan-americano, que durava desde 1999

Por Lydia Gismondi Direto de Guadalajara, México
Se as meninas tinham brilhado meia hora antes, os rapazes não quiseram ficar para trás em Guadalajara. A equipe brasileira do revezamento 4x100m não tomou conhecimento dos rivais nesta sexta-feira, botou todo mundo para comer poeira e ganhou com folga mais uma medalha de ouro para o atletismo verde-amarelo. Quando Bruno Lins recebeu o bastão para a última parte da prova, a diferença para o segundo colocado já era gritante e o tetracampeonato pan-americano estava assegurado. Ainda assim, ele apertou o passo e igualou o recorde pan-americano, com o tempo de 38s28. A prata ficou com São Cristóvão e Neves (38s81), e o bronze é dos Estados Unidos (39s17).
Pan atletismo revezamento 4x100m Bruno Lins (Foto: AP)
 
 
Bruno Lins vibra após fechar o revezamento 4x100m nesta sexta-feira em Guadalajara (Foto: AP)
Bruno só não conseguiu escapar da marcação cerrada do controle antidoping. Após a suspensão por dois anos, ele voltou agora e, pelo segundo dia seguido em Guadalajara, viu o fiscal o chamando logo após a prova.
- Antidoping de novo? É o segundo, fiz um ontem. E aquela sala está uma bagunça. Mas foi bom, está valendo tudo. Nós fomos bem, fomos ouro e igualamos o recorde. O bronze nos 200m ficou amargo, apesar de ser uma medalha importante. Mas, hoje, nós quatro mostramos que estamos bem. Estou muito feliz – festejou o brasileiro.
Ailson Feitosa abriu a prova para o Brasil e passou o bastão para Sandro Viana. O Brasil começou a disparar e, quando Nilson André começou a correr, o ouro já parecia garantido. Nilson passou o bastão para Bruno, que já tinha uma enorme vantagem para os rivais. O recorde pan-americano tinha sido quebrado em Winnipeg, no Canadá, em 1999, e agora o quarteto brasileiro iguala a marca 12 anos depois.
- A gente está muito bem preparado, muito bem treinado. Foi muito emocionante correr desse jeio: forte e igualando o recorde. Agora, é treinar para continuar dando certo. Quando é ouro a gente nem tem muito o que falar – disse Nilson André.
Quando Bruno cruzou a linha de chegada e se jogou no chão, logo os companheiros vieram para festejar com ele. De forma meio desajeitada, é verdade, com um caindo por cima do outro, mas àquela altura valia a festa. O ouro completou a dobradinha do masculino com o feminino no revezamento.


fonte: http://globoesporte.globo.com/jogos-pan-americanos/noticia/2011/10/brasileiros-voam-em-guadalajara-e-levam-o-ouro-no-revezamento-4x100m.html

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Brasil abre contagem na canoagem com medalha de bronze no K4 1.000m

 

Quarteto formado por Celso de Oliveira Junior, Gilvan Ribeiro, Givago Ribeiro e Roberto Maehler completa o pódio com cubanos e canadenses

Por GLOBOESPORTE.COM Ciudad Guzmán, México
O Brasil conquistou sua primeira medalha na canoagem nos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara. Nesta quinta-feira, na Lagoa Zapotlán el Grande, em Ciudad Guzmán, Celso de Oliveira Junior, Gilvan Ribeiro, Givago Ribeiro e Roberto Maehler asseguraram o bronze no K4 1.000m. Na raia 3, o quarteto verde-amarelo fechou o percurso em 3m02s821, atrás apenas dos cubanos (3m01s061) e dos canadenses (3m02s653), respectivamente.
  •  
Canoagem Pan-Americano Brasil Bronze (Foto: EFE)
 
 
Brasileiros comemoram o bronze conquistado na Lagoa Zapotlán el Grande (Foto: EFE) A medalha dourada fez Cuba se aproximar ainda mais do Brasil, que ocupa a vice-liderança no quadro de medalhas. A diferença agora é de apenas dois ouros: 33 contra 31.
- Foi um bom resultado de uma embarcação composta recentemente pelo nosso corpo técnico. O resultado foi importante, pois foi conquistado com atletas jovens, mas com muita experiência internacional e que podem ainda conquistar muito mais futuramente - disse Sebastián Cuattrin, supervisor do comitê de canoagem velocidade da Confederação Brasileira (CBCa).

fonte: http://globoesporte.globo.com/jogos-pan-americanos/noticia/2011/10/brasil-conquista-bronze-na-canoagem-e-ve-cuba-ainda-mais-perto-no-quadro.html

Fernando Saraiva conquista ouro inédito no levantamento de peso

 

Brasileiro de 21 anos ainda quebrou o recorde pan-americano na categoria até 105kg ao conseguir somar a marca de 410kg em Guadalajara

Por GLOBOESPORTE.COM Guadalajara, México
 
Fernando Saraiva fez história nestes Jogos Pan-Americanos ao ganhar a primeira medalha de ouro do Brasil no levantamento de peso e a primeira medalha desde Mar Del Plata 1995. Com apenas 21 anos, Fernando somou 410kg e, de quebra, ainda bateu recordes pan-americanos na categoria acima de 105kg.
Na primeira tentativa do brasileiro na final, Fernando conseguiu igualar a melhor marcar atingida pelos seus rivais até então, conseguindo erguer os 176 kg. A quebra do recorde pan-americano no arranque ficou para minutos depois, quando levantou os 181 kg. E quando todos já se surpreendiam com a performance do brasileiro, Fernando ainda impôs novo recorde, de 185 kg.
No arremesso, mesmo já tendo vantagem de 10 kg sobre Patrick Earth Mendes, dos Estados Unidos, e Christian Alberto Lopez, da Guatemala, carregou 211 kg de cara. Marca que foi melhorada ao erguer os 216kg, igualando o recorde total pan-americano até então, do chileno Cristian Escalante, de 401 kg. A terceira tentativa do brasileiro fez Fernando Saraiva se transformar no nome a ser batido na modalidade: 225 kg e total de 410 kg erguidos na competição.
- Treinei muito para isso e estou muito feliz com a minha medalha. Agora, vou continuar meu trabalho - comemorou Fernando Saraiva, que atribuiu o feito à sua disciplina:
- Sem dúvidas que não tenho a vida que um cara de 21 anos tem. É muita privação, abro mão de muitos prazeres. Mas tenho um plano de vida - concluiu.

Fernando Reis levantamento de peso Pan (Foto: Reuters)
 
 
Fernando Saraiva levou ouro e bateu o recorde pan-americano na categoria acima de 105kg (Foto: Reuters)
 

Seleção feminina volta a perder nos pênaltis e fica com a prata no futebol

 

Brasil repete roteiro de derrota para os Estados Unidos no Mundial e, com 4 a 3 nas penalidades, desperdiça a chance de terceiro ouro no Pan

Por Gustavo Rotstein Direto de Guadalajara, México
 
Passaram-se pouco mais de três meses e o triste roteiro se repetiu. Assim como no último Mundial, a Seleção Brasileira sofreu um gol no fim do tempo regulamentar e, nos pênaltis, foi derrotada, perdendo o título. Se na competição anterior o adversário eram os Estados Unidos, pelas quartas de final, nesta quinta-feira o algoz foi o Canadá, que tirou da equipe a medalha de ouro dos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara. Após empate em 1 a 1 nos 90 minutos e sem gols na prorrogação, o Brasil perdeu por 4 a 3 nos pênaltis, ficando com a prata.
debora Futebol feminino Brasil x Canadá (Foto: Jefferson Bernardes/VIPCOMM)
 
 
Debora lamenta pênalti perdido para o Brasil. Equipe ficou com a prata (Foto: Jefferson Bernardes/VIPCOMM)
Quem mostrou mais agressividade no início foi o Canadá. Com a marcação adiantada, a equipe pressionava no campo defensivo do Brasil, porém deixava brechas para contra-golpes. E foi aproveitando os espaços que a Seleção Brasileira achou um gol aos três minutos. Débora partiu em velocidade e, de fora da área, arriscou o chute. A bola foi no ângulo, sem chances para a goleira Karina LeBlanc.
Com o placar a seu favor, o Brasil recuou ainda mais, dando ao adversário os espaços necessários para atacar. Apenas Débora ficava no campo ofensivo quando a Seleção não tinha a bola, facilitando o inicio das jogadas do quadro canadense, que criou chances de gol e por pouco não ampliou o placar. Sinclair e Sesselmann tiveram boas oportunidades, mas não acertaram o alvo.
Na base dos chutões, faltas e raros lances de habilidade individual, o Brasil foi para o intervalo com a vantagem no placar. Mas, em campo, o clima estava longe de ser de tranquilidade. Quando a árbitra determinou o fim do primeiro tempo, o apito soou como alívio para a equipe de Kleiton Lima.
O Brasil voltou para o segundo tempo mais organizado em campo, principalmente na defesa. Como resultado, sofreu menos pressão do Canadá que, mesmo assim, tinha mais posse de bola. No entanto, a Seleção apresentava bom toque e conseguia criar contra-ataques, apesar de não construir sólidas oportunidades para aumentar a contagem.
Mas foi apostando na troca de passes que o Brasil começou a se impor na partida. Aos 22 minutos, a dupla de ataque combinou uma tabela que quase resultou em gol. Thaís lançou Débora e se posicionou na área para receber o passe da companheira. A atacante chutou, e LeBlanc defendeu. Na sequência, Maurine cobrou escanteio, e a goleira salvou o que seria um gol olímpico.
debora Futebol feminino Brasil x Canadá (Foto: Jefferson Bernardes/VIPCOMM)
 
 
Jogadoras do Brasil ficaram desoladas com a
derrota (Foto: Jefferson Bernardes/VIPCOMM)
Sem ser tão ameaçado pelo Canadá, o Brasil passou a valorizar mais a posse de bola, praticamente anulando as jogadas ofensivas do adversário. A equipe nacional criou chances claras de gol, mas foi incompetente nas conclusões. Em um lance de desatenção na marcação, a Seleção sofreu o empate. Após cobrança de escanteio aos 42 minutos, Christine Sinclair subiu mais do que a goleira Bárbara e cabeceou para fazer 1 a 1. Assim, a decisão foi para a prorrogação.
No tempo extra, ficou clara a diferença entre a condição física das equipes. Enquanto o Canadá se mostrava inteiro e tomava a iniciativa do ataque, o Brasil aparentava cansaço e se limitava a dar chutões para afastar o perigo. Na arquibancada, a torcida mexicana não estava nem aí. A maior distração era pegar as bolas que chutadas para o setor e passar de mão e mão, sem devolvê-las para o campo.
O empate se manteve, e a decisão foi para os pênaltis. Matheson, Sinclair, Booth e Schmidt aproveitaram suas cobranças para o quadro canadense. Francielle, Maurine e Ketlen anotaram para o Brasil, mas Grazielle perdera o terceiro tiro. Com 4 a 3 a seu favor, o Canadá já poderia ter garantido o ouro se Chapman convertesse o quinto arremate, porém a finalização foi na trave, reacendendo as esperanças brasileiras. No entanto, LeBlanc defendeu a cobrança de Débora e selou a conquista do time  da América do Norte..
O Brasil jogou com a seguinte formação: Bárbara, Karen, Bagé e Tânia Maranhão; Maurine, Francielle, Formiga, Rosana (Ketlen) e Maicon; Thaís (Grazielle) e Débora.

fonte: http://globoesporte.globo.com/jogos-pan-americanos/noticia/2011/10/selecao-feminina-volta-perder-nos-penaltis-e-fica-com-prata-no-futebol.html

Guilheiro resolve 'questão pessoal' e leva o ouro no Pan: 'Limpei a alma'

 

 

Em dois minutos de luta, brasileiro aplica seu quarto ippon em Guadalajara, derrota o porto-riquenho Gadiel Miranda e fatura a medalha dourada

Por João Gabriel Rodrigues Direto de Guadalajara, México
As manchas de sangue do rival no quimono vão ficar de lembrança. O ouro, no entanto, veio sem feridas ou incidentes pelo caminho. Prata no Pan do Rio de Janeiro, em 2007, Leandro Guilheiro trouxe para o México a vontade de consertar os erros da derrota em casa. E conseguiu de maneira impecável. Em final contra o porto-riquenho Gadiel Miranda, venceu mais uma vez por ippon, o quarto em quatro lutas, e conquistou em dois minutos a medalha tão esperada nos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara, na categoria até 81 kg.
- Essa medalha já estava engasgada há quatro anos. Mesmo não valendo pontos para o ranking, o Pan era, hoje, a competição mais importante para mim. Esse ouro era uma questão pessoal. Limpei a alma aqui – afirmou o lutador após a vitória.
Pan judô Leandro Guilheiro (Foto: Luiz Pires/Vipcomm/Divulgação)
 
 
 
Leandro Guilheiro comemora a vitória em Guadalajara (Foto: Luiz Pires/Vipcomm/Divulgação)
Guilheiro diz que tentou não levar a derrota de 2007 para o tatame. Ainda assim, da prata no Rio, o judoca trouxe uma série de ensinamentos. O principal deles foi o cuidado com o corpo. Na final em 2007, ele precisou lidar com as dores de uma hérnia de disco, curada com uma cirurgia após os Jogos Olímpicos de Londres. Desde então, deixou os problemas físicos para trás.
- O corpo é um bem muito precioso. E o cuidado tem de ser disciplinado. Aprendi que precisava cuidar melhor do corpo. E tenho feito isso.
Na final, Guilheiro encaixou o seu terceiro ippon em golpe - o quarto, na segunda luta, foi fruto de uma punição ao rival. Segundo o judoca, a rapidez na definição da conquista foi fruto de concentração no confronto.
- Entrei muito concentrado, focado o tempo inteiro. Li os movimentos dele a todo momento. Então, surgiu a oportunidade de encaixar o golpe e deu certo. Não foi algo programado.
Na luta, o judoca de 28 anos não deu chances ao adversário em nenhum momento. Após aplicar um yuko, Guilheiro, por excesso de vontade, foi punido por uma pegada irregular no quimono do rival. Na sequência, mostrou a superioridade ao aplicar um golpe perfeito, erguer os braços e comemorar a vitória.

A campanha de Guilheiro foi impecável. Na estreia, contra o chileno Luis Antonio Retamales, o rival tentou endurecer a defesa, mas o número 2 do ranking mundial conseguiu encaixar um wazari com poucos minutos de luta. Depois, finalizou com um ippon e avançou.
Contra o peruano German Velazco, Guilheiro apenas esperou. Com quatro punições shido sobre o rival, venceu por ippon e conseguiu a segunda vitória em Guadalajara. Contra o canadense Antoine Valois, mais uma vitória por ippon e a ida à final.

fonte: http://globoesporte.globo.com/jogos-pan-americanos/noticia/2011/10/com-campanha-impecavel-leandro-guilheiro-e-ouro-na-categoria-ate-81kg.html