Os ginastas tiveram de superar uma série de contratempos de todos os típicos. Dois deles foram físicos; o outro foi, digamos, climático
A medalha de ouro da equipe masculina de ginástica artística, conquistada nesta terça-feira, em Guadalajara, é especial por muitos motivos. Pelo ineditismo, já que foi o primeiro título do país na competição coletiva em Pans; pela questão estatística, pois foi a milésima do país na história dos Jogos.
Mas há outros fatores que deixam a conquista ainda mais especial. Os ginastas tiveram de superar uma série de contratempos de todos os típicos. Dois deles foram físicos; o outro foi, digamos, climático.
Antes de disputar o Pan, as seleções masculina e feminina estiveram em Tóquio, no Mundial da modalidade. A maratona de eventos esgotou os atletas a tal ponto que o treinador Renato Araújo deu uma folga para a equipe, um dia antes do treino de pódio.
"Ele nunca tinha feito isso antes. Só por aí já dá para ver como a gente estava cansado", disse Diego Hypólito, o grande astro da equipe que levou a medalha de ouro nesta terça.
A outra questão física foi a lesão de Mosiah Rodrigues, ginasta mais experiente do grupo, considerado o "vovô" da seleção brasileira. Mosiah, campeão pan-americano na barra fixa em 2007, sofreu uma torção no tornozelo e teve de ser cortado.
Mas o terceiro desafio foi o mais perigoso e o mais curioso. O voo dos brasileiros para o Mundial no Japão foi marcado por uma série de problemas, começando pela escala no México.
"O avião ia pousar na cidade do México, mas não conseguiu descer por causa do tempo; depois foi para Tihuana e arremeteu duas vezes. Por fim, paramos em Mazatlan", lembrou o ginasta Petrix Barbosa. Mas o pior ainda estava por vir.
"Na chegada a Tóquio, o avião entrou em um tufão. Perdemos o contato com a torre por 20 minutos, tinha até aeromoça chorando", relatou o ginasta.
O técnico Renato Araújo também passou pelo susto. "Eu vi menos do que os outros porque estava no meio do avião. mas foi algo impressionante. Ficamos sobrevoando junto com umas oito aeronaves, sem poder pousar", relembrou. O jeito foi ir para Sapporo e, no dia seguinte, enfim chegar a Tóquio.
Ali começaria uma maratona de provas que, nesta terça, culminou com a conquista histórica
fonte: http://esportes.br.msn.com/pan2011/noticias/artigo-espn.aspx?cp-documentid=31149293
Mas há outros fatores que deixam a conquista ainda mais especial. Os ginastas tiveram de superar uma série de contratempos de todos os típicos. Dois deles foram físicos; o outro foi, digamos, climático.
Antes de disputar o Pan, as seleções masculina e feminina estiveram em Tóquio, no Mundial da modalidade. A maratona de eventos esgotou os atletas a tal ponto que o treinador Renato Araújo deu uma folga para a equipe, um dia antes do treino de pódio.
"Ele nunca tinha feito isso antes. Só por aí já dá para ver como a gente estava cansado", disse Diego Hypólito, o grande astro da equipe que levou a medalha de ouro nesta terça.
A outra questão física foi a lesão de Mosiah Rodrigues, ginasta mais experiente do grupo, considerado o "vovô" da seleção brasileira. Mosiah, campeão pan-americano na barra fixa em 2007, sofreu uma torção no tornozelo e teve de ser cortado.
Mas o terceiro desafio foi o mais perigoso e o mais curioso. O voo dos brasileiros para o Mundial no Japão foi marcado por uma série de problemas, começando pela escala no México.
"O avião ia pousar na cidade do México, mas não conseguiu descer por causa do tempo; depois foi para Tihuana e arremeteu duas vezes. Por fim, paramos em Mazatlan", lembrou o ginasta Petrix Barbosa. Mas o pior ainda estava por vir.
"Na chegada a Tóquio, o avião entrou em um tufão. Perdemos o contato com a torre por 20 minutos, tinha até aeromoça chorando", relatou o ginasta.
O técnico Renato Araújo também passou pelo susto. "Eu vi menos do que os outros porque estava no meio do avião. mas foi algo impressionante. Ficamos sobrevoando junto com umas oito aeronaves, sem poder pousar", relembrou. O jeito foi ir para Sapporo e, no dia seguinte, enfim chegar a Tóquio.
Ali começaria uma maratona de provas que, nesta terça, culminou com a conquista histórica
fonte: http://esportes.br.msn.com/pan2011/noticias/artigo-espn.aspx?cp-documentid=31149293
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