Christiane Ritz (d) é atleta brasileira dos 800 m e disputa o Pan do México
Alexandre Sinato e Roberta Nomura
Em Guadalajara (México)
O ouro ficou com a cubana Adriana Muñoz e a prata com a mexicana Elizabeth Medina. Duas das adversárias que mais recorrem ao contato físico terminaram na frente de Christiane: a colombiana Rosibel Garcia (bronze) e a cubana Rose Mary Almanza. “Há oito anos saí da prova com energia sobrando. Hoje dei o máximo de mim e estou satisfeita. Sabia que tinha adversárias fortes. Tive que buscar um posicionamento melhor, porque elas estavam se batendo muito. Eu acabo sendo prejudicada porque sou magrela”, explicou a brasileira.
Um dia antes da final dos 800 m, Christiane Ritz chamou a colombiana para conversar. “Conheço ela há 12 anos e já tenho intimidade. Perguntei se íamos ter um papo na boa ou se precisaria de luvas de boxe", brincou. "Nos 800 m as raias são livres e o contato acontece com frequência. Precisa estar com luva de boxe para se defender”, completou a brasileira. O pior contato físico da gaúcha durante uma prova foi justamente com Rosibel Garcia.
“Ela tocou no meu calcanhar, eu acabei perdendo o equilíbrio e tive continuar. Isso depende muito da interpretação do árbitro. Mas o empurra-empurra é muito comum. Desta vez, eu poderia ter sofrido uma lesão séria no tendão”, falou Christiane. O contato físico não fez a brasileira tentar mudar sua estrutura corporal para ter mais vantagem no empurra-empurra. “Sou geneticamente magrela. Mas eu engano bem. Sou magrinha, mas carrego bastante peso nestas pernas”.
fonte: http://pan.uol.com.br/2011/ultimas-noticias/2011/10/26/magrela-brasileira-sugere-luvas-de-boxe-nas-provas-de-meio-fundo-do-atletismo.htm
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