Academia Equilíbrio

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quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Estresse pós-traumático tem reflexos em todo o organismo, diz especialista



Efeitos podem ser vistos em vários órgãos e levar tempo para se manifestar.
Se desânimo ultrapassar 15 dias, é indicado buscar psicólogo ou psiquiatra.

Luna D'AlamaDo G1, em São Paulo
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Episódios trágicos que envolvem emoções muito fortes, como o incêndio na boate Kiss de Santa Maria (RS), que deixou 235 mortos e 143 pessoas internadas, podem desencadear não apenas reações físicas imediatas, como risco de pneumonia e morte, mas também doenças psíquicas a médio e longo prazos, como depressão e estresse pós-traumático, que acabam tendo reflexo em todo o organismo.
Segundo o especialista em neurociências da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e membro da Associação Brasileira do Trauma (ABT) Carlos Alberto Franco, as pessoas que sobreviveram têm uma capacidade individual de absorção e recuperação do susto ou luto.
Homem ora durante homenagem em memorial na boate Kiss (Foto: Felipe Dana/AP)Forma como as pessoas lidam com perdas e luto é muito individual, diz especialista (Foto: Felipe Dana/AP)
"Os amigos e familiares também podem se culpar indevidamente por não terem salvado alguém. Mas o primeiro instinto que o cérebro tem é de sair do lugar, é instintivo. Depois que passa o perigo, de forma consciente, a pessoa quer saber onde está o outro", explica Franco.
A forma como as pessoas lidam com a perda varia com o perfil e a história de cada um, segundo o especialista. Mas o natural seria, em três meses, começar a perceber o fato como algo pertencente ao passado, embora o mal-estar ainda esteja presente. Em três a seis meses, a dor costuma se atenuar, mas pode levar até um ano para o indivíduo voltar a ter energia para desempenhar suas atividades normais.
"No caso de uma mãe que perde um filho, porém, um ano não significa nada. Pode levar até dez anos ou mais nesse processo de perda, pois fica um vazio, algo fora do lugar, e a vida perde o sentido e a referência", destaca.
Franco diz que uma tragédia como a da boate Kiss, em que há uma inversão natural do que se espera – jovens que morreram antes de seus pais –, pode causar uma falta de ligação com o mundo real e levar familiares e amigos a negar o ocorrido, entrar em depressão, ter crises de ansiedade e até pensar em morrer.
"O estresse pós-traumático pode se manifestar de várias maneiras: como batimentos cardíacos acelerados, problemas estomacais, intestinais, de pele ou em outros órgãos, febre, diminuição da capacidade de concentração e memória, choro por qualquer motivo ou impossibilidade de andar por algum local que lembre aquele acontecimento", afirma o especialista.
De acordo com ele, se dentro de 15 dias ou mais a pessoa continuar extremamente desanimada, deve procurar algum tipo de apoio, como psicólogo, psiquiatra, especialista em trauma, pelo menos para passar por uma avaliação. Quanto antes isso acontecer, melhor.
Além disso, existem "gatilhos" que podem disparar e remeter à tragédia, como fotografias, o quarto ou objetos pessoais da pessoa que morreu. Isso pode ocorrer até anos depois, e outros acontecimentos também são capazes de trazer à tona essas emoções negativas.
"Claro que de imediato é muito difícil evitar isso. Mas, com o tempo, pode funcionar mudar a casa, a posição dos móveis, os quadros. Pois cada vez que os pais entrarem no quarto do filho, vão reavivar a memória da perda, manter a memória traumática e a tendência à depressão. O ideal é que a família entenda que a lembrança de quem se foi é suficiente – não precisa manter o pijama do filho para sentir o cheiro dele", diz.
Segundo Franco, essas são as mesmas recomendações que os psiquiatras e psicólogos costumam dar para quem rompeu um relacionamento. E os sinais que aparecem após uma perda também podem ser semelhantes ao de um trauma de guerra.
"Quanto mais você é provocado no processo de sobrevivência, maior é a marca que fica", ressalta.
O especialista diz que, no caso de bombeiros, policiais, médicos e voluntários, espera-se que eles consigam manter um nível de equilíbrio que permita ser objetivo e ajudar ao mesmo tempo, sem ser frio.
Luto não é doença
O psiquiatra Daniel Barros explica que o luto não é uma doença, é um fenômeno da vida, então não tem cura nem tratamento específico.
"Não há algo que se possa fazer para não sentir aquela dor. Ter amparo, suporte, estar presente, falar, tudo ajuda. Mas tem gente que prefere não falar. O que preocupa e o que se deve estar atento é a evolução desse luto", afirma.
Isso porque, aos poucos, a perda vai sendo digerida, superada, e então a vida segue. Algumas pessoas, porém, não conseguem, travam, e a dor não passa nunca. Para os lutos patológicos, segundo o médico, é preciso medicação, tratamento e terapias específicas.
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Agência francesa suspenderá vendas do anticoncepcional Diane 35



Medida deve ocorrer em três meses, após quatro mulheres terem morrido.
Anvisa diz que está acompanhando o caso para avaliar futuras medidas.

Do G1, em São Paulo, com informações da AFP
A Agência de Segurança Nacional de Medicamento e Produtos de Saúde (ANSM) da França anunciou nesta quarta-feira (30) que vai suspender no país a autorização para comercializar a pílula anticoncepcional Diane 35 e seus genéricos.
O contraceptivo do laboratório Bayer é usado normalmente para tratamento contra acne e foi responsável pela morte de quatro pessoas por trombose (formação de coágulos sanguíneos) nos últimos 25 anos.
Diane (Foto: Regis Duvignau/Reuters)Diane 35 é usado em vários países como contraceptivo e tratamento de acne (Foto: Regis Duvignau/Reuters)
O "procedimento de suspensão da autorização de comercialização" será efetivo no prazo de três meses, informou o diretor-geral da ANSM, Dominique Maraninchi, que recomenda aos pacientes não interromper bruscamente o tratamento nesse período.
O jornal francês "Le Figaro" apontou sete mortes relacionadas ao remédio, e a ANSM informou que, em dois dos três casos mencionados, a morte foi consequência de "doenças subjacentes" das pacientes.
No Brasil
Aqui no país, onde o Diane 35 também é vendido, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) informou que está acompanhando o caso para avaliar quais medidas devem ser tomadas.
Até o momento, o sistema de notificação da Anvisa não recebeu relatos de profissionais de saúde sobre o problema. No Brasil, a bula do medicamento já traz alertas referentes ao risco de trombose arterial ou venosa por conta do uso desse anticoncepcional.
Em nota, a Bayer disse que está ciente do processo iniciado pela ANSM e que sempre colaborou de perto com as autoridades de saúde para trocar informações a pílula.
"A empresa não tem conhecimento de qualquer nova evidência científica que leve a uma mudança na avaliação positiva do risco-benefício do Diane-35. A Bayer vai colaborar com a ANSM para responder quaisquer questões que a autoridade francesa possa ter", destaca o texto.
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Homens que ajudam nas tarefas de casa fazem menos sexo, diz estudo



Quanto mais tempo homem dedica ao lar, menos relações tem com mulher.
Pesquisadores dos EUA e da Espanha entrevistaram 7002 pessoas.

Da AFP
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Quanto mais tempo um homem casado dedica às tarefas domésticas, como cozinhar e lavar a louça, menos relações sexuais tem com sua mulher, segundo um estudo divulgado na edição de fevereiro da revista "American Sociological Review".
O contrário ocorre quando o marido se dedica ao jardim ou ao seu carro, segundo as conclusões dos pesquisadores do Instituto Juan March de Madri, na Espanha, e da Universidade de Washington, nos EUA.
Homem que ajuda nas tarefas domésticas faz menos sexo, diz estudo (Foto: Philip Lee Harvey/Cultura Creative/Arquivo AFP)Homem que ajuda nas tarefas de casa faz menos sexo (Foto: Philip Lee Harvey/Cultura Creative/Arquivo AFP)
Os autores se basearam nas respostas de 7002 entrevistados e buscaram destacar "a importância dos papéis tradicionalmente concedidos a cada um dos sexos" e sua influência na frequência das relações sexuais em um casamento heterossexual.
"Existe um tipo de cenário sexual bem definido para cada gênero, no qual a gestão segundo esse gênero é importante para o desenvolvimento do desejo sexual", afirma Sabino Kornrich, pesquisador do Instituto Juan March, que fez o estudo ao lado das sociólogas americanas Julie Brines e Katrina Leupp.
Mas as conclusões da pesquisa, segundo os cientistas, não deve levar os homens a deixar de ajudar na manutenção do lar.
"Recusar-se a participar das tarefas domésticas provoca conflitos no casal e insatisfação das esposas", diz Kornrich.
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quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Cientistas identificam genes por trás de tipo de câncer agressivo



Estudo detectou mutações que fazem com que tumor endometrial cresça.
Descoberta abre caminho para criação de tratamentos personalizados.

Do G1, em São Paulo
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Cientistas da Universidade de Yale, nos Estados Unidos, conseguiram identificar os genes que estão por trás de uma das formas mais agressivas do câncer de endométrio (camada de células que reveste o útero). A descoberta, publicada na segunda-feira (28) no periódico "Proceedings of the National Academy of Sciences", da Academia Americana de Ciências, abre precedente para a criação de tratamentos novos e personalizados contra a doença.
Câncer de endométrio (Foto: Divulgação/Universidade de Yale)Imagem aponta localização de células cancerígenas no endométrio (camada celular que reveste o útero) (Foto: Divulgação/Universidade de Yale)
O estudo foi focado em um tipo severo de carcinoma uterino, conhecido como USC, na sigla em inglês, que é resistente à quimioterapia. "Nós claramente identificamos as mutações que são responsáveis pelos tumores [do tipo] USC", disse o pesquisador Alessandro Santin, um dos autores do estudo.

Os cientistas coletaram células de tumores de 57 mulheres, com o intuito de determinar as bases moleculares do comportamento agressivo do tumor. Eles sequenciaram todos os genes desse tipo de câncer e identificaram as mutações cruciais que fazem com que os tumores cresçam.

"Além de um número de genes de câncer bastante conhecido, encontramos três que não haviam sido associados à doença previamente e que são encontrados nestes tumores. Esta descoberta aponta novos caminhos para o desenvolvimento de terapias", afirmou Santin, no estudo.
Genes
Dois genes estão entre os identificados por terem relação com o câncer - o CHD4 e o MBD3, que são encontrados em um mesmo complexo de proteínas.

A descoberta de um terceiro gene, o TAF1, foi uma surpresa para os pesquisadores. De acordo com o estudo, ele é um componente central no mecanismo de transcrição de uma grande fração de genes codificadores de proteína no genoma humano.

Endométrio
O câncer de endométrio é o tumor ginecológico mais recorrente entre mulheres. Em 2012, foram diagnosticados mais de 47 mil novos casos e registradas cerca de 8 mil mortes pela doença só nos Estados Unidos.

De acordo com cientistas, pacientes com tumores do tipo 1 geralmente respondem melhor ao tratamento e apresentam um bom resultado. Já aqueles com o tipo 2, o chamado USC, têm mais recaídas e sofrem mais mortes.
Agora, com o aprofundamento das pesquisas sobre esse tipo específico de carcinoma, é possível desenvolver um tratamento personalizado, acreditam os cientistas.

"O estudo detalhado dos diferentes tipos de câncer continua produzindo novas e inesperadas descobertas. Esses novos resultados definem a base biológica deste tipo de doença e sugerem novas oportunidades para a terapia personalizada", acredita um dos autores do estudo, Richard Lifton, professor titular da cadeira de genética da Universidade de Yale.

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Vacina contra HIV começa a ser testada em humanos na França



Testes serão realizados em 48 pacientes soropositivos.
Primeiros resultados devem sair em 5 meses, dizem cientistas.

Da AFP
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Vacina contra AIDS será testada na França (Foto: Anne-Christine Poujoulart/AFP)Professor Erwann Loret manuseia vacina contra HIV em Marselha. (Foto: Anne-Christine Poujoulart/AFP)
Cientistas vão iniciar nas próximas semanas testes clínicos de uma vacina contra a Aids, em Marselha, no sul da França, com 48 voluntários soropositivos, dando uma nova esperança na luta contra o vírus. A iniciativa foi anunciada nesta terça-feira (29) pelo professor Erwann Loret.

"Não é o fim da Aids", ponderou Loret, embora a expectativa dos pesquisadores seja a de conseguir substituir os coquetéis de antirretrovirais, cujos efeitos colaterais costumam ser bastante incômodos, pela vacina.
"O alvo é uma proteína denominada Tat (transativador de transcrição viral)", acrescentou o professor, que apresentou em um hospital de Marselha o teste clínico autorizado em 24 de janeiro pela Agência Nacional de Segurança do Medicamento (ANSM).
Vacina contra HIV/AIDS será testada na França (Foto: Anne-Christine Poujoulart/AFP)Objetivo é substituir coquetéis antirretrovirais, que
possuem muitos efeitos colaterais
(Foto: Anne-Christine Poujoulart/AFP)
Nos soropositivos, esta proteína desempenha o papel de "guarda-costas das células infectadas", explicou. Logo, o organismo não consegue nem reconhecê-la, nem neutralizá-la, aspecto que a vacina quer reverter.
Quarenta e oito pacientes soropositivos e em tratamento com coquetéis vão participar do estudo. Os testes começarão em algumas semanas, prazo para selecionar os voluntários, explicar-lhes os riscos da experiência e obter o consentimento deles .
Os primeiros esboços de resultados são aguardados para daqui a cinco meses.
Os pacientes serão vacinados três vezes, com um mês de intervalo entre cada dose. Em seguida, eles deverão suspender o tratamento com coquetéis durante dois meses.
"Se, após estes dois meses, a viremia (taxa de vírus no sangue) for indetectável", então o estudo terá cumprido os critérios estabelecidos pela OnuAids (órgão das Nações Unidas focado no combae à Aids), explicou o professor Loret.
Em caso de sucesso, 80 pessoas participarão de testes, a metade delas tomando a vacina e a outra, um placebo. Os cientistas alertam, porém, que serão necessários vários anos para saber se a vacina constitui ou não um avanço.
"De 25 a 26 testes com vacinas anti-HIV são realizados no mundo atualmente", estimou o professor Jean-François Delfraissy, diretor da Agência Nacional de Pesquisas sobre a Aids (ANRS) da França.
Apesar de animador, o anúncio também exige cautela disse o professor. "É preciso ser prudente com as mensagens que transmitimos aos pacientes e ao grande público", declarou durante uma coletiva por telefone.
A opinião dele é compartilhada por Marie Suzan, presidente regional da AIDES, associação francesa de combate à Aids. Segundo ela, é sábio "aguardar para ver no que vai dar" a pesquisa.
Em 2011, 34 milhões de pessoas viviam no mundo com HIV e 2,5 milhões foram contaminadas. Desde que foi descoberto, o vírus causou mais de 30 milhões de mortes e estima-se que, a cada ano, 1,8 milhão de pessoas morra de HIV/Aids, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).

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fonte: http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2013/01/vacina-contra-hiv-comeca-ser-testada-em-humanos-na-franca.html

Observar a sola dos sapatos ajuda a identificar deformidades nos pés



Médicos alertam que sentir alívio ao tirar calçado indica que ele não é bom.
Exercícios ajudam a aliviar dores, alongar e fortalecer músculos dos pés.

Do G1, em São Paulo
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Depois de um longo dia, não tem nada melhor do que chegar em casa e tirar os sapatos. Porém, aquele alívio que normalmente sentimos pode ser um sinal de alerta de que o sapato não está fazendo bem aos pés.
Uma dica que pode ajudar a identificar algum problema ou desvio nos pés é observar a sola dos calçados - a parte que estiver mais desgastada pode indicar uma sobrecarga maior em alguma direção e até mesmo um vício de pisada, como explicou o ortopedista Caio Nery no Bem Estar desta terça-feira (29).
Saúde dos pés (Foto: Arte/G1)
Algumas doenças neurológicas enfraquecem os músculos e podem deixar o pé cavo ou chato, ou seja, ter o pé em algum desses formatos pode ser sintoma de um problema mais sério. Quem tem o pé cavo ou chato deve ficar atento também para o uso das palmilhas, que devem ser feitas sob medida e pré-fabricadas com o material adequado.
Para as mulheres que costumam usar salto alto, o ideal é que eles tenham de 2 a 4 cm – acima disso, o pé sofre com o peso e os músculos da panturrilha podem encurtar. Uma dica que pode ajudar é alternar o salto alto com o salto baixo no dia a dia. Para as crianças, o recomendado é que elas brinquem descalças; se isso não for possível, é recomendado o uso de meias antiderrapantes, nunca chinelos ou sapatos de borracha, que oferecem riscos de acidentes.
O médico alerta também para o uso prolongado dos calçados, que pode enfraquecer alguns músculos e dar problemas, como tendinites e até mesmo o pé chato. No entanto, é possível melhorar dores, alongar e fortalecer os músculos dos pés com alguns exercícios simples.
Uma dica é, pela manhã, sentar na cama, cruzar as pernas e com os polegares das mãos, massagear todo o pé, inclusive os dedos. Depois, para alongar, a pessoa pode colocar a mão aberta ou um cinto na planta do pé e puxá-lo em direção à canela.
EXERCÍCIOS PARA OS PÉS
1. Sentado, massageie a planta com um saquinho de bola de gude para alongar os pés
2. Sentado, massageie a planta com uma bola de tênis para relaxar a musculatura dos pés
3. Role os pés em cima de uma latinha de suco ou refrigerante - além de massagear a fortalecer os músculos, o gelado da bebida também alivia dores
4. Coloque uma toalha no chão e tente puxá-la como os pés em forma de garra - fortalece os músculos e faz bem para quem tem pé chato
Outros exercícios também trazem benefícios para a saúde dos pés e utilizam objetos simples, como bolas de tênis, latinhas de bebida, toalhas e bolinhas de gude (veja no quadro ao lado).
Segundo o médico Marcelo Saad, até descalço é possível se exercitar, ficando na ponta dos pés para fortalecer os músculos que os sustentam.
Ficar descalço, inclusive, é uma medida recomendada pelos especialistas como maneira de preservar os pés – portanto, se der para tirar os sapatos e deixar os pés livres, é sempre melhor.
Pneumonia
Mais de 30 sobreviventes do incêndio na boate de Santa Maria, no Rio Grande do Sul, neste domingo (27) procuraram os hospitais da região apresentando sintomas como tosse e falta de ar. Segundo o pneumologista Roberto Stirbulov, esses sinais podem indicar pneumonite química, ou seja, uma insuficiência respiratória aguda provocada por um edema pulmonar.
Ao aspirar a fumaça tóxica, a pessoa pode desenvolver uma inflamação no alvéolo. Por isso, o organismo entende que precisa se defender e esse processo de defesa acaba agredindo também o próprio tecido.
Depois de inalada a fumaça, a inflamação pode acontecer na mesma hora ou muito depois, como pode ter acontecido com esses sobreviventes. Para tratar o problema, o médico diz que os pacientes normalmente são levados para a UTI, onde são sedados e entubados até que o organismo consiga se regenerar. Com técnicas de ventilação mecânica, o tecido leva geralmente de 3 a 5 dias para se recuperar.
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fonte: http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2013/01/observar-sola-dos-sapatos-ajuda-identificar-deformidades-nos-pes.html