Segundo dados do governo, dobrou número de atendimentos em 5 anos.
Médicos relatam que pacientes com problemas disseram ter ingerido bebida.
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Um estudo divulgado pelo governo dosEstados Unidos aponta que entre 2007 e 2011 dobrou o número de atendimentos a pessoas em centros de emergência do país após a ingestão de bebidas energética.
As estatísticas médicas do período coincidem com a popularização dos energéticos, ofertados cada vez mais em lojas de conveniência, bares e universidades, relaciona a pesquisa.
Os dados divulgados neste mês pela Administração de Serviços de Saúde Mental e Abuso de Substâncias apontam que os atendimentos saltaram de 10 mil para mais de 20 mil nos cinco anos avaliados, com maior envolvimento de adolescentes ou adultos jovens.
Os dados divulgados neste mês pela Administração de Serviços de Saúde Mental e Abuso de Substâncias apontam que os atendimentos saltaram de 10 mil para mais de 20 mil nos cinco anos avaliados, com maior envolvimento de adolescentes ou adultos jovens.
O relatório não especifica os sintomas diagnosticados, no entanto, aponta que o consumo de energético tem criado um “novo problema de saúde pública”, pois pode causar insônia, nervosismo, dor de cabeça, arritmia cardíaca, além de convulsões graves o suficiente para acionar o serviço de emergência.
A pesquisa diz também que vários médicos perceberam um leve aumento na quantidade de pacientes que disseram ter ingerido este tipo de bebida e apresentaram batimentos cardíacos irregulares, ansiedade ou ataques cardíaco.
Combinação perigosa
No levantamento, mais da metade dos entrevistados que foram para o setor de emergência informaram que havia bebido energéticos. Em 2011, cerca de 42% dos casos envolveu a combinação de energéticos com álcool ou drogas como estimulantes com substâncias ativam o cloridrato de metilfenidato, estimulante do sistema nervoso central.
No levantamento, mais da metade dos entrevistados que foram para o setor de emergência informaram que havia bebido energéticos. Em 2011, cerca de 42% dos casos envolveu a combinação de energéticos com álcool ou drogas como estimulantes com substâncias ativam o cloridrato de metilfenidato, estimulante do sistema nervoso central.
De acordo com Howard Mell, porta-voz da Faculdade Americana de Emergências Médicas, consumir três bebidas energéticas em apenas uma hora seria equivalente a beber 15 xícaras de café. “Se [o paciente] tiver um coração fraco ou sofrer de uma doença coronária sem ter conhecimento, [o consumo do energético] pode precipitar efeitos ruins”.
Investigação
Dois senadores pediram à agência Food and Drug Administration (FDA), encarregada de regular alimentos e remédios nos EUA, para que investiguem a produção de energéticos no país. Em 2012, o energético Monster Energy passou a ser investigado após a morte de uma menina de 14 anos no país. A menina americana, Anais Fournier, teve um ataque cardíaco depois de beber duas latas da bebida em dezembro de 2011.
Dois senadores pediram à agência Food and Drug Administration (FDA), encarregada de regular alimentos e remédios nos EUA, para que investiguem a produção de energéticos no país. Em 2012, o energético Monster Energy passou a ser investigado após a morte de uma menina de 14 anos no país. A menina americana, Anais Fournier, teve um ataque cardíaco depois de beber duas latas da bebida em dezembro de 2011.
Segundo a autópsia do corpo da garota americana, Anais morreu de ataque cardíaco devido à intoxicação por cafeína, afirmam agências internacionais. A menina possuía um distúrbio que pode ter enfraquecido os vasos sanguíneos, segundo o médico responsável pela autópsia.
Os pais da garota, no entanto, consideram que a empresa que produz o energético falhou em não colocar avisos sobre os riscos do consumo da bebida, e estão processando a companhia.
O energético é comercializado no Brasil desde abril de 2010, segundo o diretor geral de operações no país, Frederico Aniya. Em outubro, ele afirmou ao G1 desconhecer casos semelhantes que tenham acontecido no Brasil. A empresa diz não acreditar que seus produtos são de alguma forma responsáveis pela morte da garota e pretende se defender da ação judicial movida pela família.
*Com informações da Associated Press
*Com informações da Associated Press
fonte: http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2013/01/estudo-relaciona-energeticos-ida-de-jovens-ao-pronto-socorro-nos-eua.html
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