Academia Equilíbrio

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sexta-feira, 31 de maio de 2013

Anti-inflamatórios aumentam risco de doenças cardíacas, diz estudo


Quando tomados em grandes doses, diclofenaco e ibuprofeno podem aumentar chances de ataques do coração e falência cardíaca.

Da BBC
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Remédios (Foto: BBC)Altas doses de anti-inflamatórios podem trazer
problemas cardíacos, aponta estudo (Foto: BBC)
Um estudo britânico publicado na revista científica "Lancet" sugere que anti-inflamatórios analgésicos, como o ibuprofeno e o diclofenaco, podem aumentar o risco de doenças cardíacas quando ingeridos em grandes doses.
Estudos anteriores já haviam apontado a relação entre os anti-inflamatórios e problemas do coração, mas esta é a primeira vez que uma pesquisa faz uma análise mais detalhada.
Os autores, da Universidade de Oxford, analisaram o prontuário de 353 mil pacientes para avaliar o impacto dos anti-inflamatórios, que são medicamentos não esteroides e, no Brasil, são vendidos com nomes comerciais como Voltaren e Cataflan.
Os cientistas examinaram receitas médicas com altas doses diárias de anti-inflamatórios, de 150 mg de diclofenaco ou 2.400 mg de ibuoprofeno, e não as prescrições de pequenas doses, que podem ser adquiridas nas farmácias sem receita médica.
Os resultados apontaram que, para cada mil pacientes analisados, o risco de ataque cardíaco aumentava de 8 para 11 por ano. Também foram registrados quatro casos adicionais de falência cardíaca e uma morte, além de casos de sangramento no estômago.
"Três casos adicionais de ataque cardíaco por ano podem parecer um risco baixo, mas cabe aos pacientes julgarem se querem tomar os medicamentos", disse o pesquisador-chefe, Colin Baigent. Ele salientou que os resultados da pesquisa não devem preocupar pessoas que tomam baixas doses dos medicamentos para tratar problemas como dor de cabeça.
No entanto, o cientista alerta que quem já corre risco de doenças cardíacas tem mais chance de desenvolver complicações se tomar altas doses de anti-inflamatórios.
Tábua da salvação
Um terceiro medicamento analisado no estudo, chamado naproxeno, apontou riscos menores de complicações cardíacas e tem sido prescrito por médicos para pacientes considerados de alto risco.
O remédio, com ação similar à da aspirina, impede a formação de coágulos sanguíneos e também pode aumentar o risco de sangramento estomacal, afirmaram os especialistas.
Pessoas que sofrem de artrite reumatoide geralmente se beneficiam dos anti-inflamatórios analisados no estudo, que aliviam a dor e combatem a inflamação.
O professor Alan Silman, diretor da organização Arthritis Research UK, diz que esses medicamento são uma "tábua da salvação" para milhões de pessoas e extremamente eficientes em diminuir a dor.
"No entanto, por causa de seus possíveis efeitos colaterais, especialmente o de maior risco de complicações cardiovasculares, há uma necessidade urgente de encontrar alternativas que sejam tão eficientes e seguras."

Pílula não prejudica fertilidade e pode ainda prevenir problemas de saúde


Remédio tomado por muitos anos não atrapalha que a mulher engravide.
Uso da pílula pode evitar endometriose, câncer de ovário e câncer de útero.

Do G1, em São Paulo
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Quando a pílula anticoncepcional foi lançada nos anos 60, mudou o mundo. Ainda hoje, ela muda a vida da mulher, que consegue planejar a chegada de um filho e evitar uma gravidez indesejada.
Se usadas corretamente, todas as pílulas têm a mesma eficácia e a taxa de falha é menor do que 1% - porém, em caso de esquecimento, atraso da medicação e uso de outros remédios que podem interferir na ação dos anticoncepcionais, essa taxa pode aumentar, como explicou o ginecologista Paulo Margarido No Bem Estar desta quinta-feira (30).
Em relação à fertilidade, muitas pessoas acreditam que o uso contínuo do remédio prejudica a gravidez no futuro.
Porém, como explicou o ginecologistaJosé Bento, isso acontece porque, geralmente, a mulher começa a tomar pílula aos 18 anos, quando a fertilidade está no auge, e para com 35 anos, quando os óvulos já estão mais velhos. Por isso, a dificuldade para engravidar não é culpa do anticoncepcional, mas sim da idade.
Além disso, não há nenhum estudo que comprove que o organismo precise de uma pausa do uso da pílula – utilizá-la continuamente pode, além de evitar uma gravidez indesejada, prevenir cistos e câncer no ovário, endometriose, pólipos e câncer no endométrio, miomas no útero, cólicas, dor de cabeça, TPM e até espinhas. No entanto, ela não protege a mulher de doenças sexualmente transmissíveis e, por isso, é recomendado sempre o uso associado da camisinha na relação sexual.
Bem Estar - Infográfico sobre pílula anticoncepcional (Foto: Arte/G1)
É importante saber ainda que existem dezenas de pílulas diferentes e, por isso, é importante tomá-la sempre com orientação de um ginecologista, que vai prescrever a melhor dosagem, o melhor hormônio e ainda avaliar se há contraindicações no caso de cada paciente.
As mais usadas são as combinadas de estrogênio e progesterona porque são as que menos dão efeitos colaterais e as que melhor controlam o ciclo menstrual, como mostrou a reportagem da Marina Araújo (veja no vídeo acima).
No entanto, existem restrições. Segundo o ginecologista João Paulo Mancusi, uma paciente que está amamentando, por exemplo, não pode usar a pílula combinada porque o estrogênio pode passar através do leite, ou seja, ela deve usar apenas a pílula com progesterona. O mesmo vale para mulheres mais velhas, ou com fatores de risco, como obesidade, tabagismo, sedentarismo e também diabetes.
Há também o risco de efeitos colaterais, assim como com qualquer medicamento. Os mais comuns são queda de cabelo, acne, náuseas, celulite, aumento das mamas e quadril, inchaço e retenção de líquido, perda de libido e o mais preocupante, que é a trombose. Nessa última situação, o médico deve investigar se a paciente tem parentes de primeiro grau na família que tiveram a doença e, se for o caso, evitar a pílula com estrogênio.
No caso da perda de libido, o ginecologista José Bento explicou que não é toda mulher que tem isso, já que a libido é multifatorial, ou seja, o componente emocional influencia bastante. No caso da retenção de líquido, algumas pacientes acham que ganharam peso por causa do anticoncepcional, mas é a impressão causada pelo inchaço.
De qualquer maneira, ela pode, sim, engordar também por causa das mudanças no apetite e vontade de comer doce, por exemplo.
Em alguns casos, as mulheres geralmente sentem mais desconfortos quando trocam de remédio. A repórter Michelle Barros ouviu depoimentos de várias mulheres na faixa dos 40 anos de idade que sentiram enjoo, tontura e também dor de cabeça ao mudarem de pílula – por isso, muitas delas abandonaram esse método e colocaram o DIU (veja no vídeo acima).

Cirurgias feitas no fim da semana têm risco maior, indica estudo


Pesquisadores britânicos examinaram 4 milhões de procedimentos cirúrgicos realizados entre 2008 e 2011.

Da BBC
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Médicos consideram as 48 horas após a cirurgia o período de maior risco (Foto: BBC)Médicos consideram as 48 horas após a cirurgia o período de maior risco (Foto: BBC)
Uma nova pesquisa britânica indica que os pacientes que passam por cirurgias nos últimos dias da semana têm mais chances de morrer do que aqueles que passam pelo procedimento no começo da semana.
Os pesquisadores do Imperial College de Londres reuniram dados relativos a todas as cirurgias programadas -- que não eram feitas em situação de emergência -- realizadas pelo NHS, o serviço público de saúde britânico, na Inglaterra entre 2008 e 2011.
Ao analisar cerca de 4 milhões de procedimentos, os autores do estudo descobriram mais de 27 mil mortes em um mês, o que representa um risco médio de morte de 0,67%.
Os pesquisadores afirmam que o motivo de preocupação é a variação significativa durante a semana: o risco é mais baixo para cirurgias realizadas na segunda-feira e vai aumentando a cada dia, chegando ao máximo durante o fim de semana.
O estudo aponta que as pessoas que fazem cirurgia na sexta-feira têm 44% de aumento das chances de morrer do que as pessoas que passam por procedimentos na segunda-feira.
A pesquisa também indica que o risco de morrer é ainda mais alto se a cirurgia for feita durante o fim de semana, 82% maior do que na segunda-feira. Mas os pesquisadores afirmam que apenas uma minoria dos procedimentos planejados atualmente é realizada em sábados e domingos.
O estudo foi divulgado na publicação especializada "British Medical Journal".
Menos médicos
Os pesquisadores afirmam que os problemas com os procedimentos nos últimos dias da semana podem ocorrer devido a cuidados pós-operatórios de má qualidade no fim de semana.
"As primeiras 48 horas depois de um procedimento são as mais críticas, quando as coisas podem dar errado, como sangramentos e infecções", afirmou Paul Aylin, autor do estudo. "Se você não tem os funcionários certos, isso deve contribuir para que coisas passem despercebidas".
"Se eu fosse um paciente, eu me consolaria com o fato de que a taxa geral de mortes é baixa, mas, se eu fosse passar por uma operação mais para o fim da semana, eu me interessaria [em saber] se o hospital tem os serviços apropriados para os cuidados durante minha recuperação, incluindo durante o fim de semana", acrescentou.
O pesquisador afirma que o número menor de médicos, enfermeiras e funcionários em geral no sábado e domingo pode ser a causa do risco maior de mortes no fim de semana.
Este é o primeiro grande estudo a analisar cirurgias programadas, desde os procedimentos de alto risco como cirurgias cardíacas até os mais rotineiros.
Katherine Murphy, da associação britânica de defesa de pacientes Patients Association, afirma que a pesquisa não mostra um problema novo e que as autoridades britânicas adotaram poucas medidas para tratar dos problemas identificados.
Já o diretor-médico do NHS na Inglaterra, Bruce Keogh, diz que a entidade criou um fórum para buscar "opções financeiras e clínicas viáveis" para garantir serviços "mais abrangentes sete dias por semana".

quarta-feira, 29 de maio de 2013

Mais de 60% dos brasileiros têm alguma queixa sobre o sono


Porém, o uso de medicamentos exige cuidado para evitar dependência.
Remédios de tarja preta são os mais perigosos; veja como dormir melhor.

Do G1, em São Paulo
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Ter dificuldade para pegar no sono ou ter um sono superficial são problemas muito comuns no dia a dia dos brasileiros - segundo a neurologista e especialista em medicina do sono Andrea Bacelar, mais de 60% da população têm alguma queixa sobre o sono.
Caso essa falta de sono persista, a pessoa pode até mesmo desenvolver um quadro de depressão, como explicou o psiquiatra Daniel Barros no Bem Estar desta terça-feira (28). Porém, o uso de remédios para dormir não é a melhor solução porque, no caso dos tarja preta, por exemplo, o paciente pode se viciar e ficar dependente ou até ter efeitos colaterais - por isso, é preciso primeiro tentar meios alternativos para dormir melhor ou procurar um médico para orientar o melhor tratamento.
Como o sono é frágil, é importante evitar tudo que possa prejudicá-lo antes de dormir, como comer muito, tomar estimulantes como café ou até mesmo praticar algum tipo de exercício físico.
Depois, ao se deitar, a dica da neurologista é diminuir o barulho e baixar a luz do quarto para deixar o ambiente adequado para uma boa noite de sono. Além disso, ter um caderno ao lado da cama faz bem para anotar as preocupações do dia seguinte e esvaziar a mente.
Bem Estar - Infográfico sobre remédios para dormir (Foto: Arte/G1)
Em relação aos medicamentos para dormir, eles não devem nem estar no quarto para não ter o risco de utilizá-los. Eliminá-los faz parte dessa "higiene" do sono proposta pela médica, mas não é tão simples quanto parece. Para o aposentado Fernando Aparecido Maia da Cunha, que mora em Piedade dos Gerais, em Minas Gerais, já são 10 anos de uso contínuo de tranquilizante para dormir - se ficar sem, ele começa a ficar nervoso, agitado e até mesmo tem falta de ar.
É o mesmo que acontece com a dona de casa Maria da Consolação Oliveira, que recorre aos medicamentos para não passar a noite em claro. De acordo com a farmacêutica Simone Kelly Cordeiro, o ideal seria que os pacientes tomassem o remédio apenas em situações de crise e não de maneira prolongada para evitar a dependência. Segundo a enfermeira Maria Juliana de Santana, quem usa o medicamento por mais de 4 meses já pode se considerar dependente, como mostrou a reportagem da Fabiana Almeida.
O principal risco, como alertou o psiquiatra Daniel Barros, é em relação aos remédios de tarja preta, que são os que causam essa dependência. Os medicamentos com tarja vermelha geralmente não viciam, mas ainda assim não devem ser usados em excesso.
Há ainda a opção dos produtos fitoterápicos, usados pelo professor Arthur de Assis Ferreira e sua mãe, Geni Aparecida de Assis, como mostrou a reportagem de Paulo Gonçalves, em Campinas. Para pegar no sono, eles começaram a tomar um remédio fitoterápico indicado para insônia, ansiedade e irritabilidade. De acordo com a bula, esse produto não causa dependência e, por isso, não precisa de receita médica para ser comercializado. Porém, o resultado não foi o melhor para Arthur e Geni - eles ficaram menos ansiosos e irritados, mas a insônia não passou.
Ao contrário dos fitoterápicos, que não causam efeitos colaterais, os benzoadizepínicos, se usados de forma contínua por mais de um mês, podem gerar consequências sérias, como déficit cognitivo, tonturas, quedas e até mesmo alterações de memória, principalmente em idosos - por isso, esses medicamentos têm tarja preta.
No caso dos mais velhos, que têm o sono pior por causa do envelhecimento, a dica é a mesma: sempre tentar meios alternativos antes de recorrer a remédios para pegar no sono.  Entre esses meios, está a "higiene" do sono, proposta pela neurologista Andrea Bacelar, a regularização do horário para deitar e até mesmo banhos mornos ou massagens antes de dormir.
Dieta nostra
Há um mês, o analista de sistemas Rodrigo, de 27 anos, tinha uma alimentação nada saudável. Como consequência, seu colesterol estava lá no alto e a barriga não estava das menores.
Para ajudá-lo a mudar os hábitos, o Bem Estar propôs uma dieta baseada na dieta mediterrânea e o Rodrigo logo começou a perceber os resultados no seu dia a dia. No programa desta terça-feira (28), a nutricionista Rosana Raele mostrou uma das refeições que ensinou para o Rodrigo durante esse desafio. Confira abaixo como prepará-la:

Cardárpio
Para a salada: folhas, tomate, molho à base de azeite, iogurte destanado
Sardinha: temperar com pimenta do reino, azeite, pimentão e sal e deixar no forno por uma hora.
Arroz integral
Beringela: refogue em uma panela, com azeite, cebola e alho. Quando começar a amolecer, coloque tomate picado e incremente com nozes ou uva passa, se quiser.
Uma fruta para a sobremesa

Ao menos 1/4 dos adultos da Europa já usou drogas ilícitas, diz relatório


Crise no continente tem afetado a política de combate ao uso de drogas.
Dados são do 'Relatório Europeu sobre Drogas', divulgado nesta terça.

Da France Presse
Relatório divulgado nesta terça-feira (28) pelo Observatório Europeu de Drogas e Vícios (OEDT) aponta que 85 milhões de europeus adultos consumiram alguma droga ilícita em algum momento de suas vidas. Esse número equivale a um quarto da população adulta do continente.
Os dados fazem parte do Relatório Europeu sobre Drogas, divulgado pela entidade, com sede em Lisboa. Ainda de acordo com a organização, a luta contra as drogas ilícitas na Europa enfrenta "novos desafios", como a globalização e a inovação tecnológica, e pode ser afetada pelo desemprego dos jovens e pelos cortes de gastos na saúde provocados pela crise econômica.
O consumo de cocaína e maconha dá sinais de diminuição, assim como o número de usuários de heroína, mas o uso de drogas em geral "segue alto em termos históricos", alerta o OEDT.
O tráfico de drogas, por sua vez, está em constante mutação. "O mercado atual de drogas parece ser mais fluido e dinâmico, se baseando menos em substâncias feitas a partir de plantas enviadas de longe aos mercados europeus", esclarece o documento.
"Em 2012 foram identificadas 73 novas substâncias psicoativas" sintéticas e a comercialização delas se tornou mais fácil com a internet, de acordo com o Sistema de Alerta Rápido da União Europeia, que em 2011 identificou 49 novas substâncias.
O consumo de cocaína e maconha dá sinais de diminuição, assim como o número de usuários de heroína. No entanto, o uso de drogas em geral "segue alto em termos históricos"
Recorde em tratamentos
O OEDT estima que "pelo menos 1,2 milhão de pessoas receberam tratamento por consumo de drogas ilegais na Europa em 2011", um recorde, mas insiste "na necessidade de concentrar esforços na continuidade da assistência, nos serviços de reinserção e na criação de um consenso sobre o que deve ser entendido como tratamento no longo prazo", tendo em mente o exemplo da recuperação de dependentes de heroína, que pode se prolongar por vários anos.
Além disso, qualquer sinal de otimismo "deve considerar (...) que a perspectiva de desemprego juvenil e os cortes nos serviços de saúde favorecem o reaparecimento de 'velhos' problemas", constata o documento.
O OEDT também lamenta "os recentes surtos de HIV relacionados ao consumo de drogas injetáveis na Grécia e na Romênia" e menciona, ainda, uma epidemia latente de hepatite C, transmitida também pelo uso de seringas compartilhadas.

Veja os principais dados do relatório: 
Maconha: é a droga ilícita mais consumida na Europa (77 milhões de pessoas declaram já tê-la experimentado); mais de 3 milhões de pessoas afirmam consumir maconha diariamente. Um terço delas tem entre 15 e 34 anos; em 2012, a quantidade de resina de maconha apreendida na Europa alcançou 483 toneladas, contra 92 toneladas em 2011.
Cocaína: é a segunda droga ilegal mais consumida na Europa, embora a maioria dos consumidores se concentrem em um número relativamente pequeno de países da Europa ocidental; cerca de 14,5 milhões de pessoas experimentaram o entorpecente pelo menos uma vez na vida e 2,5 milhões de europeus jovens (1,9% deste grupo de idade) consumiram a substância no último ano; em 2011 foram apreendidas na Europa 62 toneladas de cocaína, uma queda de quase 50% desde o pico de 120 toneladas em 2006. As quedas mais expressivas são observadas na Península Ibérica, onde as interceptações combinadas de Espanha e Portugal caíram de 84 toneladas em 2006 a 20 toneladas em 2011.
Ecstasy e anfetaminas: cerca de 11,4 milhões de europeus consumiram ecstasy ao menos uma vez na vida e 1,8 milhão nos últimos doze meses; 12,7 milhões consumiram alguma vez anfetaminas e 1,7 milhão de jovens adultos (de 15 a 34 anos) o fizeram no último ano; em 2011, foram apreendidos 3,9 milhões de comprimidos de ecstasy e 5,9 toneladas de anfetaminas.
Opiáceos (incluindo a heroína): a heroína é a droga mais viciante e a que provoca o maior número de mortes, doenças e demandas de tratamento de dependência; cerca de 1,4 milhão de pessoas são consideradas "consumidoras problemáticas" (que injetam a droga em si mesmas ou que utilizam opiáceos de maneira regular ou ao longo de períodos prolongados); em 2011, foram apreendidas 6,1 toneladas de heroína, a quantidade mais baixa notificada na última década e apenas a metade da apreendida em 2001.