Academia Equilíbrio

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terça-feira, 14 de maio de 2013

Lavar bem as mãos no hospital ajuda a evitar infecção por superbactérias



Médicos alertam ainda que antibiótico deve ser tomado até o fim da receita.
No entanto, remédios não servem para inflamação, dor, gripes e resfriados.

Do G1, em São Paulo
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As superbactérias surgem quando alguns microorganismos - já existentes - desenvolvem um certo tipo de mutação e acabam se tornando resistentes à maioria dos antibióticos.
Geralmente, elas surgem dentro dos hospitais e, por isso, são perigosas para quem está internado ou debilitado, como idosos, pessoas doentes ou até mesmo recém-nascidos, que ainda têm o sistema imunológico fraco.
No Bem Estar desta segunda-feira (13), os infectologistas Caio Rosenthal e Renato Grinbaum alertaram, portanto, que os cuidados de higiene dentro dos hospitais, principalmente com as mãos, são extremamente importantes para evitar o contágio já que as superbactérias podem ser transmitidas através do contato direto, como o toque ou manuseio de objetos do paciente.
Bem Estar - Infográfico mostra como lavar as mãos (Foto: Arte/G1)
Esse cuidado com a higienização no ambiente hospitalar é a medida que estão tomando as autoridades de saúde de Porto Alegre, onde foi encontrada a NDM, uma superbactéria que já matou uma pessoa (veja no vídeo ao lado).
Segundo o Ministério da Saúde, as campanhas de higienização para funcionários e visitantes foram reforçadas e o álcool gel está disponível em vários lugares. Além disso, as quatro UTIs do hospital vão passar por uma limpeza minuciosa até que os exames mostrem que não há mais a presença da superbactéria.
Segundo o infectologista Renato Cassol, as doenças que essa superbactéria podem causar são as mesmas que as outras bactérias causam, como pneumonia, infecção de corrente sanguínea e infecção de pele, porém, apenas dois ou três antibióticos podem ser usados para combatê-la.
O uso dos antibióticos, inclusive, também deve ser bem administrado para evitar esse problema. A dica dos médicos é respeitar sempre a prescrição médica e nunca abandonar a medicação caso os sintomas desapareçam.
Fora isso, é importante saber que os antibióticos não servem para inflamações, dores, gripes e resfriados e não podem ser misturados com bebida alcoólica porque isso pode sobrecarregar o fígado e prejudicar a absorção do medicamento, como explica o infectologista Caio Rosenthal no vídeo ao lado.
Em relação aos pacientes infectados pela NDM em Porto Alegre, eles estão isolados dos outros, recebendo tratamento. Essa medida é fundamental e o hospital deve ainda colocar avisos no leito informando o risco de contaminação para que os funcionários de saúde tomem os devidos cuidados.
*No vídeo ao lado, o apresentador Fernando Rocha tira dúvidas dos internautas com os infectologistas Caio Rosenthal e Renato Grinbaum. Confira!
Bactéria KPC
O primeiro registro dessa superbactéria no Brasil foi em 2005, mas ela já existia há mais tempo em outros países, como Dinamarca, França e Estados Unidos.
Em 2010, essa superbactéria matou 18 pessoas em Brasília e, 3 anos depois, em abril de 2013, um bebê contraiu a KPC na UTI de um hospital da cidade. Por muito pouco, o pequeno Isac escapou e continua sendo acompanhado por médicos, como mostra o vídeo.
Dieta nostra
O Rodrigo, de 27 anos, continua na batalha para mudar seu estilo de vida. Antes, ele só almoçava em restaurantes, mas agora quem faz seu prato é sua esposa, a Jenifer.
O Bem Estar desta segunda-feira (13) mostrou que as pequenas mudanças já começaram a trazer benefícios para o dia a dia do analista de sistemas, que já está mais disposto e se sente melhor. Porém, ele teve que enfrentar um desafio. Ao almoçar com os amigos do trabalho, Rodrigo precisou resistir à feijoada e o resultado foi positivo. Ele passou no teste e continua com determinação para atingir seu objetivo.

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