Medicamento inibe consumo desenfreado do narcótico após abstinência.
Se funcionar em humanos, vacina pode ser incluída em tratamento.
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Pesquisadores publicaram estudo nesta segunda-feira (6) na revista da Academia Americana de Ciências, a "PNAS", que mostrou o resultado de testes feitos com uma vacina experimental que combate os efeitos da heroína no cérebro.
De acordo com a pesquisa, conduzida pelo Instituto de Pesquisa Scripps, localizado na Califórnia, o medicamento desenvolvido mira uma substância encontrada na heroína chamada de 6-acetilmorfina, resultante da metabolização da droga, e que causa a maioria dos efeitos dela.
De acordo com a pesquisa, conduzida pelo Instituto de Pesquisa Scripps, localizado na Califórnia, o medicamento desenvolvido mira uma substância encontrada na heroína chamada de 6-acetilmorfina, resultante da metabolização da droga, e que causa a maioria dos efeitos dela.
Segundo George Koob, que dirige a pesquisa, roedores acostumados à heroína e que ficaram privados da droga por um certo tempo, quando têm acesso novamente ao narcótico começam a consumi-lo avidamente. Com a vacina, segundo os cientistas, esse comportamento se altera.
Joel Schlosburg, também um dos autores do estudo, disse que o medicamento conseguiu evitar que os roedores consumissem “mais e mais” heroína, num círculo vicioso enfrentado por dependentes.
Para Koob, se a vacina funcionar igualmente bem nos ensaios clínicos com humanos, poderá integrar a terapia padrão para tratar viciados em heroína, grupo que chega a mais de 10 milhões de pessoas em todo o mundo.
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