Academia Equilíbrio

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sexta-feira, 24 de maio de 2013

ONU chama atenção para problema que afeta mães em países pobres



Fístula obstétrica ocorre durante partos complicados.
Em países desenvolvidos, cesariana impede complicação.

Do G1, em São Paulo
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Segundo a organização Médicos Sem Fronteiras, a fístula obstétrica é negligenciada por médicos porque a cirurgia de correção é difícil e não remunera bem (Foto: Isabel Corthier/MSF)Segundo a organização Médicos Sem Fronteiras, a fístula obstétrica é negligenciada por médicos porque a cirurgia de correção é difícil e não remunera bem (Foto: Isabel Corthier/MSF)
A ONU declarou nesta quinta-feira (23) o Dia Internacional pelo Fim da Fístula Obstétrica, em uma tentativa de chamar a atenção para esse problema que atinge mulheres após o parto, geralmente nos países mais pobres.
A fístula obstétrica é uma fissura que se abre na parede da vagina, que pode ocorrer tanto na parte que a separa da bexiga quando na que tem limite com o reto. As mulheres que sofrem com o problema têm incontinência.
A fissura tem origem durante partos muito difíceis, em que a mulher passa por complicações. O principal grupo de risco é composto pelas mães adolescentes, cujo corpo ainda não esteja preparado para o parto.
Nos países mais desenvolvidos – e neste caso, o Brasil se inclui –, a fístula é rara porque os médicos optam pela cesariana quando o parto dá sinais de complicações. Mesmo quando ela ocorre, é corrigida na própria cirurgia do parto.

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