Apenas um dos produtos passava pelo crivo da agência reguladora.
Yves Haddad, que defende a fabricante PIP, deu a informação à Reuters.
O advogado da empresa francesa que está no centro do escândalo de próteses mamárias disse à Reuters nesta terça-feira (27) que a maioria das próteses vendidas pela companhia desde 1991 eram produzidas com silicone sem aprovação.
O advogado Yves Haddad, que representa a Poly Implant Protheses (PIP), hoje desativada, afirmou que a empresa vendia dois tipos de próteses: aquelas conhecidas como "simples", produzidas com silicone sem o selo de aprovação, e um produto mais sofisticado utilizando um silicone aprovado, destinado a clientes mais ricos.
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"Existe um produto feito pela PIP que não recebeu oficialmente a aprovação (da agência reguladora) e nesse sentido houve violação de regulamentos", disse Haddad à Reuters.
Nenhuma acusação foi apresentada, mas um tribunal de Marselha deve anunciar acusações de fraude no próximo ano, disseram fontes jurídicas à Reuters.
Uma investigação sobre homicídio culposo foi aberta depois que uma mulher francesa morreu em 2010 com câncer, e tinha implantes da PIP.
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