Academia Equilíbrio

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sábado, 30 de junho de 2012

Atividade física ajuda a retardar o surgimento de varizes e vasinhos



Especialista deram dicas de exercícios para fazer no dia a dia.
É importante se movimentar e não ficar na mesma posição por muito tempo.

Do G1, em São Paulo
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O Bem Estar desta segunda-feira (18) deu dicas de exercícios para evitar vasinhos ou varizes e mostrou tratamentos que ajudam a eliminá-los. O principal fator determinante para o surgimento desse problema é a pré-disposição genética.
Em algum momento da vida, eles podem ou até devem aparecer, mas a boa notícia é que esse surgimento pode ser retardado com bons hábitos de vida.
Os vasinhos são capilares da pele que se dilatam inexplicavelmente, de cor avermelhada ou arroxeada, que podem aparecer em diferentes locais do corpo, como rosto, colo, seios, abdômen, costas, pernas e pés. Já as varizes são veias superficiais dilatadas e tortuosas, de cor roxo-azulada ou esverdeada, que surgem ao longo das pernas e dos pés e podem causar dor e inchaço.
Vasinhos e Varizes (Foto: Arte/G1)
Vasinhos podem ou não estar relacionados com as varizes. Quando isso acontece, são as veias que os alimentam. Um indício de que isso pode estar ocorrendo é quando a pessoa seca o vasinho, mas sempre aparecem outros na mesma região.
Existem algumas técnicas que evidenciam essa possível relação. Pode-se usar a descompressão da região (o médico aperta e solta a pele), visualização direta e aparelhos que enxergam essas veias. Os vasinhos não causam nenhum dano à saúde, a não ser estético. Já as varizes, quando progridem muito, podem provocar úlceras na perna (atrofia a pele da perna), feridas enormes e provocar trombose.
Ficar muito tempo em pé ou muito tempo sentado pode acelerar o aparecimento de varizes e vasinhos porque uma maior quantidade de sangue desce para as pernas e as veias trabalham contra a força da gravidade. Esse esforço faz com que a parede das veias se dilate, fiquem “frouxas” e acumulem sangue.
Uma musculatura forte e que está em constante movimento de contração ajuda no retorno venoso, por isso é importante fazer atividade física e não ficar na mesma posição por muito tempo. No caso das varizes, o uso de anticoncepcionais também pode ser um fator determinante.
Vasinhos e varizes são mais comuns em mulheres: aproximadamente 15% delas têm ou vão ter ao longo da vida em algum grau. Mas também acometem homens. Estudos mostram que para cada 4 mulheres com o problema, há um homem.

Como eliminar os vasinhos
A injeção de produtos que irritam os vasos (glicose, espumas, etc.) faz os vasinhos secarem, mas pode ser usado também um laser que promove uma irritação térmica (cauteriza). O tratamento é feito em sessões.
Antigamente os pacientes faziam de 10 a 20 sessões. Hoje, com o auxílio de novos sedativos de pouco efeito colateral, a pessoa consegue terminar o tratamento em até três sessões. A única restrição é não tomar sol por 30 dias por causa dos hematomas que as aplicações provocam.

Como eliminar as varizes

Depende do tamanho. Pode-se usar a cauterização com cateter de radiofreqüência, laser ou a cirurgia de retirada da veia. As veias que mais causam problemas são as safenas (temos duas em cada perna), mas as varizes podem ocorrer em outras veias superficiais.
Entenda a circulação
O sangue desce pelas artérias e sobe pelas veias. Quando estamos deitados, esse trabalho é feito sem nenhum esforço. Quando estamos sentados ou em pé parados, o sangue sobe com mais dificuldade porque está trabalhando contra a gravidade. Quando estamos em movimento, contraindo os músculos da perna, a contração ajuda a empurrar o sangue para cima de volta. Atividade física ajuda no bombeamento sanguíneo de todo o nosso corpo.

A panturrilha é o coração da perna. É preciso mobilizar, fortalecer e alongar os músculos dessa região para ajudar o retorno venoso. A contração do músculo posterior da panturrilha ajuda a empurrar o sangue pra cima sem forçar muito as veias que fazem o trabalho de devolver o sangue ao coração.
Os exercícios são ótimos para retardar o aparecimento de vasinhos e varizes para quem tem pré-disposição a esse problema. Servem para pessoas que trabalham muito tempo sentadas, em pé ou dona de casa que passa muito tempo em pé passando roupa ou lavando louça.
Exercícios
Para quem está sentado e não pode levantar, a dica é ficar na ponta dos pés e abaixar o calcanhar por cinco vezes. Na mesma posição, a pessoa pode alongar o músculo com a ponta do pé para cima por 10 segundos. Tirar o pé do chão e fazer movimentos circulares de tornozelo também pode ajudar. O ideal é fazer esses movimentos a cada duas horas, pelo menos.

Para quem fica muito tempo em pé ou pode levantar durante as atividades do dia, o indicado é marchar na ponta dos pés (10 vezes cada perna) e subir e descer na ponta dos pés. Levantar para ir até o café, subir e descer escadas, caminhar um pouco também ajuda.

Dançar forró alivia estresse, queima calorias e fortalece os músculos



Aprenda alguns passos simples para dançar nas festas juninas.
Quem está começando pode se cansar muito rápido e ter cãimbras.

Do G1, em São Paulo
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Dançar é uma ótima maneira de se divertir, aliviar o estresse e, de quebra, eliminar alguns quilinhos.
Em junho, mês de festas juninas, um dos ritmos mais pedidos é o forró, típico do nordeste do Brasil. O ritmo é tema também da personagem Suelen, interpretada pela atriz Ísis Valverde, na novela Avenida Brasil.
Como é um ritmo bem acelerado, dançar forró ajudar a perder calorias, além de fortalecer os músculos das pernas, o abdômen e os glúteos. Segundo a médica do esporte, Fernanda Lima, dançar por uma hora queima mais de 200 calorias.
Já o forró eletrônico, que é ainda mais movimentado, pode queimar o dobro de calorias perdidas na dança do forró tradicional, que é só o famoso “dois para lá, dois para cá”.
O Bem Estar recebeu os professores de dança Fábio Reis e Marília Cervi, que ensinaram alguns passos simples do forró para quem está começando a dançar.
Mas quem não está acostumado a dançar, pode se cansar muito rápido e ter cãimbras, principalmente na região da panturrilha e dos pés.
Essa contração involuntária do músculo pode acontecer também por causa da fadiga muscular, do encurtamento muscular, da falta de hidratação do músculo (que pode acontecer em quem dança muito), falta de minerais como potássio e magnésio ou falta de cálcio.
Para resolver a cãimbra, a dica é alongar a região. Alimentos como leite, banana e água também ajudam a prevenir contra esse incômodo.
Milho
Junho é também uma época em que se come muito milho, um alimento preparado de várias maneiras, rico em carboidratos e antioxidantes (no caso do milho de pipoca).
O milho verde é uma ótima fonte de energia porque é rico em amido, carboidrato que não se transforma em açúcar rapidamente, ou seja, não aumenta a glicemia. Além disso, tem pouco açúcar e tem importante valor nutricional.
Arte pipoca valendo (Foto: Arte/G1)
Já a pipoca, que agrada a maioria dos brasileiros, tem alto teor de antioxidantes, fibras e pode até ajudar a prevenir o envelhecimento precoce. O problema da pipoca é como ela é consumida: normalmente com muita gordura (óleo, manteiga, bacon) e sal.
Para não exagerar, cada xícara de pipoca sem estourar deve ser temperada com uma colher de café de sal e uma colher de sobremesa de óleo.
A nutricionista Lara Natacci ensinou também um tempero com uma mistura de ervas: orégano, alecrim, manjericão, salsinha e um pouco de sal, que devem ser amassados juntos e colocados na pipoca quando ela estiver bem quente (veja como fazer no vídeo acima).

Veja quais alongamentos fazer depois da dança para evitar dores



Médica do esporte, Fernanda Lima, deu dicas para alongar o corpo.
Músculos da panturrilha, coxa e glúteos são os mais trabalhados.

Mariana PalmaDo G1, em São Paulo
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O Bem Estar desta sexta-feira (29) mostrou os passos do forró, ritmo da personagem Suelen, da novela Avenida Brasil. Os professores de dança Fábio Reis e Marília Cervi (veja o casal dançando no vídeo ao lado) foram os convidados e colocaram os apresentadores e os participantes da série ‘Viva mais leve’ para dançar.
Mas, para quem está começando, é importante ter cuidados para evitar câimbras, contratura muscular e, principalmente, as dores no dia seguinte. Pessoas fora de forma precisam começar a dançar em um ritmo mais devagar para aquecer a musculatura antes do exercício.
Durante a dança, é essencial fazer algumas pausas para restaurar a freqüência cardíaca e o organismo se recuperar.
A hidratação também é importante, então não deixe de beber água, ou até mesmo sucos ou água de coco.
A médica do esporte, Fernanda Lima, explicou que os músculos mais trabalhados no forró são os da panturrilha, das coxas e dos glúteos. Por isso, é obrigatório alongá-los depois de dançar. A médica aconselha ficar 20 segundos em cada posição. Nas imagens abaixo, os professores de dança mostram os alongamentos.
Alongamento dança Bem Estar (Foto: Sávio Ladeira/G1)A professora Marília Cervi mostra o alongamento da
parte posterior da coxa (Foto: Sávio Ladeira/G1)
Coxas
É importante alongar a parte posterior e anterior das coxas.
O primeiro alongamento é da parte frontal: apóie-se em uma parede e puxe uma das pernas até encostar o calcanhar no bumbum, como mostra a professora Marília Cervi na imagem ao lado.
Segure nessa posição por 20 segundos e deixe a outra perna estendida, com o pé no chão. Repita o movimento alternando as pernas.
Depois, em pé, estique uma das pernas na frente e leve uma das mãos até o máximo que conseguir em direção ao pé, como mostra a imagem abaixo.
A outra perna fica estendida e o pé não sai do chão. Repita o movimento alternando as pernas.
Alongamento dança Bem Estar (Foto: Sávio Ladeira/G1)O professor Fábio Reis alonga a parte anterior da coxa (Foto: Sávio Ladeira/G1)
Alongamento dança Bem Estar (Foto: Sávio Ladeira/G1)Perna esticada alonga a batata da perna
(Foto: Sávio Ladeira/G1)
Panturrilha
Para alongar a região, fique perto da parede, apóie os dois braços à frente e coloque uma das pernas na frente com o joelho levemente dobrado.
A perna de trás fica estendida e os pés não saem do chão. Faça esse movimento com as duas pernas, para alongar a região trabalhada.
A médica do esporte, Fernanda Lima, ressalta a importância de manter por 20 segundos o alongamento em cada perna.
O exercício previne dores no dia seguinte e protege contra cãimbras, contraturas e outros incômodos.

Alongamento dança Bem Estar (Foto: Sávio Ladeira/G1)Marília explica o alongamento dos glúteos
(Foto: Sávio Ladeira/G1)

Glúteos
Com uma das pernas estendida e o pé no chão, dobre a outra em cima de uma superfície. 
Deixe o tronco um pouco à frente. Alterne as pernas e segure na posição por 20 segundos em cada perna.

sexta-feira, 29 de junho de 2012

Aranha viúva-marrom toma o lugar da viúva-negra nos EUA, diz estudo



Espécie marrom só passou a viver no sul da Califórnia a partir de 2003.
Estudo coletou amostras em 72 locais e viu que animais brigam por habitat.

Do G1, em São Paulo
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Cientistas americanos analisaram a presença de aranhas na Califórnia e perceberam que as viúvas-marrons podem estar ocupando o lugar das viúvas-negras no sul do estado. A conclusão do estudo será publicada na edição de julho da revista científica “Journal of Medical Entomology”.
A espécie marrom é relativamente nova na América do Norte: foi documentada na Flórida pela primeira vez em 1935, mas na Califórnia só apareceu em 2003. No entanto, na última década tem ocorrido uma grande proliferação desses artrópodes.
Se essa substituição se comprovar, o perigo para os donos das casas pode diminuir, já que a picada da viúva-marrom é menos tóxica que a da viúva-negra, nativa do oeste dos EUA e capaz de provocar sintomas como suor excessivo, dor local intensa e no abdômen, choque anafilático e até a morte em muitos casos.
Viúva marrom (Foto: Richard S. Vetter/Centro de Pesquisa de Viúva-Marrom/Universidade da Califórnia)Viúva-marrom (foto) está tomando o lugar da viúva-negra no sul da Califórnia. Picada da espécie marrom é menos tóxica que a da negra, segundo os pesquisadores (Foto: Richard S. Vetter/Universidade da Califórnia)
Os autores analisaram a presença desses animais em 72 locais, como imóveis urbanos, terrenos agrícolas, parques e áreas naturais. Assim, puderam comparar a abundância e a seleção de habitat das duas espécies.
Em quase 97 horas de coleta, os cientistas encontraram 20 vezes mais viúvas-marrons que negras fora das casas, especialmente embaixo de mesas e cadeiras ao ar livre e em pequenos espaços de muros, paredes e objetos. Nenhuma aranha foi encontrada no interior das casas.
Segundo Richard Vetter, da Universidade da Califórnia em Riverside, as viúvas-marrons realmente se multiplicaram em um tempo muito curto, sendo detectadas em locais onde era esperado haver viúvas-negras. Isso revela uma concorrência e uma certa sobreposição de habitat.
Havia lugares onde somente as viúvas-marrons eram capazes de fazer casas, mas em outros as negras ainda predominavam. Segundo os pesquisadores, os proprietários das casas precisam conhecer os esconderijos das viúvas-marrons e ter mais cuidado ao colocar as mãos em cantos desconhecidos.

Tempo que grávida passa de pé afeta crescimento do feto, sugere estudo



Pequisa aponta que mulheres com empregos que exigem muito tempo de pé tiveram bebês com cabeça menor, mas não se sabe que efeito neurológico isso pode ter.

Da BBC
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Tempo que grávida passa de pé afeta crescimento do feto, sugere estudo (Foto: PA)Tempo que grávida passa de pé afeta crescimento
do feto, sugere estudo (Foto: PA)
Ficar de pé por longos períodos de tempo durante a gravidez pode impactar o crescimento do feto, apontam as conclusões de um estudo recém-divulgado.
Pesquisadores perceberam que mulheres que passavam a maior parte de sua jornada laboral de pé davam a luz a bebês cujas cabeças eram cerca de 1 cm menores do que a média.
Isso, porém, não afetou a saúde dos bebês pesquisados no parto.
A pesquisa, publicada no periódico 'Occupational and Environmental Medicine', acompanhou 4,6 mil mulheres durante a gravidez. Cerca de 40% delas eram profissionais que passavam cerca de 8 horas por dia de pé - por exemplo, cabeleireiras, vendedoras e babás.
O pesquisador-chefe Alex Burdof disse que 'não é surpreendente que a cabeça (dos bebês) seja menor em grávidas que ficavam de pé, mas foi uma boa surpresa descobrir que a diferença é pequena - apenas 3% menor do que a média'.
Não se sabe, porém, que efeito isso pode ter no crescimento das crianças após o nascimento. Para Tim Overton, do Royal College de Obstetrícia e Ginecologia, na Grã-Bretanha, 'é difícil saber se essas descobertas têm relevância clínica. Para saber se o tamanho da cabeça tem um efeito no desenvolvimento neurológico da criança seria necessário acompanhá-las por muitos anos ao longo de seu crescimento'.
Trabalho na gravidez
A pesquisa de Burdof também mostra que trabalhar durante 36 semanas de gravidez não teve nenhum impacto no peso, tamanho ou no nascimento dos bebês estudados.
Tampouco se observaram efeitos em mulheres cujo trabalho envolvia levantar coisas pesadas - ao contrário de outros estudos que sugerem que o esforço físico pode afetar gravidezes de forma indesejada.
Jenny Myers, do Centro de Saúde Materna e Fetal de Manchester, disse que o excesso de esforço físico na gravidez 'pode ter um pequeno efeito no crescimento do feto, mas o impacto disso no desenvolvimento da criança é desconhecido'.
Acredita-se que esforço físico altere o fluxo de sangue ao útero e à placenta, reduzindo o suprimento de oxigênio e nutrientes ao feto. Além disso, o ato de levantar peso e inclinar-se pode aumentar a pressão abdominal, algo que tende a favorecer um parto prematuro.
Ambiente de trabalho
Burdof admite que 'as implicações da pesquisa não estão claras', mas que devem servir de argumento para as profissionais grávidas que trabalham muito tempo de pé pedirem mudanças no ambiente laboral.
'Se ela trabalha por muitas horas, deve pensar em pedir uma redução da jornada no último trimestre da gravidez', disse ele.
Gail Johnson, da Faculdade Real de Parteiras da Grã-Bretanha, afirmou que 'grávidas precisam ter a segurança de que seu trabalho não vai aumentar o risco de problemas. Esta pesquisa abre uma boa oportunidade de discussão de questões laborais para essas mulheres'.
O estudo de Burdof foi feito entre 2002 e 2006, na Holanda. Outros fatores que afetam o crescimento fetal, como fumo, consumo de álcool e a idade da mãe também foram levados em consideração.