Academia Equilíbrio

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sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Estudo brasileiro liga toxina presente em Alzheimer a depressão



Cérebro com Alzheimer tem a substância que causa sintoma de depressão.
Estudo realizado por brasileiros da UFRJ foi publicado em revista científica.

Eduardo CarvalhoDo G1, em São Paulo
6 comentários
Estudo realizado por pesquisadores brasileiros da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) aponta pela primeira vez que uma toxina presente no cérebro de pessoas que sofrem de doença de Alzheimer pode provocar também sintomas da depressão.

A pesquisa, publicada nesta terça-feira (27) na revista científica “Molecular Psychiatry”, mostra ainda que camundongos que receberam a toxina, chamada de oligômeros de Abeta, para simular sintomas de uma pessoa com Alzheimer e depressão, e que foram tratados com o medicamento antidepressivo fluoxetina apresentaram melhoras na perda de memória e nas alterações de humor.
O cérebro de pessoas com Alzheimer sofre acúmulo desta toxina, que ataca as sinapses, meio pelo qual acontece a comunicação entre um neurônio e outro.
O “ataque” ocasionado pelas toxinas deixa os neurônios desconectados e causa falhas de memória. “Já sabíamos que os oligômeros causavam essa falha de cognição. O que descobrimos é que, além disso, causam depressão”, explica Sérgio Ferreira, professor titular do Instituto de Bioquímica Médica da UFRJ e autor responsável pelo estudo.
Imagem divulgada pelos pesquisadores brasileiros mostra momento do teste de memória realizado com camundongo (Foto: Divulgação/José Henrique da Cunha/UFRJ)Imagem divulgada pelos pesquisadores brasileiros mostra momento do teste de memória realizado com camundongo (Foto: Divulgação/José Henrique da Cunha/UFRJ)
Segundo ele, testes foram feitos há dois anos com cem camundongos, avaliados em dois períodos distintos: durante as primeiras 24 horas após a aplicação da toxina e oito dias depois da injeção dos oligômeros.
Os resultados mostraram que as cobaias apresentaram perda de memória e alterações compatíveis com comportamento depressivo. A conclusão foi obtida após a aplicação de testes que são utilizados comumente para diagnosticar casos de depressão em roedores, como o nado forçado, suspensão do camundongo pela cauda e preferência pelo açúcar.
Nos dois primeiros tipos de testes, o roedor saudável luta para sobreviver (seja para sair do ambiente com água ou tentar reverter sua posição ao ficar pendurado), enquanto o camundongo depressivo apresenta poucas reações. Já no terceiro teste, o roedor saudável busca a água com sacarose (açúcar), indicando que busca algo que lhe dê mais prazer. O camundongo doente não expressa reação quanto à água açucarada.
Em busca de tratamento
“A partir disto, começamos a pensar em uma forma de tratar os sintomas. Pensamos em utilizar antidepressivos, até que testamos a fluoxetina, utilizada atualmente no tratamento contra a depressão. Sabíamos que o medicamento causaria reação positiva quanto às alterações de humor, mas a nossa surpresa é que o remédio melhorou também a memória dos animais”, explicou.
De acordo com Ferreira, isso abre uma perspectiva de que a fluoxetina pode ser utilizada no tratamento de Alzheimer. “Não podemos dizer que é a cura, mas pode ser um tratamento. É a primeira descoberta na área, mas agora temos que fazer muitos estudos com animais, para chegarmos à conclusão de que esse tratamento pode funcionar com humanos”, disse.
De acordo com o pesquisador, no Brasil, 1 em cada 150 pessoas tem esta doença, que começa a se desenvolver com o avanço da idade. Estimativa dos especialistas da UFRJ é que entre 800 mil e 1,2 milhão de pessoas do país foram acometidas.
Geralmente, o Alzheimer pode apresentar sintomas a partir dos 65 anos. Idosos com idade a partir de 75 anos fazem parte do grupo de pessoas que mais podem ser afetadas pela doença. Pessoas que tiveram depressão ao longo da vida correm um risco maior de desenvolver Alzheimer quando mais velhos. Diabéticos também têm mais chance de serem afetados, principalmente pacientes com diabetes tipo 2.
O principal sintoma, além da depressão, é a perda de memória e a incapacidade de formar novas recordações, de acordo com Ferreira. “Nos casos de sintomas iniciais, a pessoa fica incapaz de reconhecer rostos que ele pode ter visto há pouco tempo ou ainda esquecer coisas recentes como, por exemplo, onde guardou as chaves”, explica o especialista.

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fonte: http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2012/11/estudo-brasileiro-liga-toxina-presente-em-alzheimer-depressao.html

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Estudo brasileiro liga toxina presente em Alzheimer a depressão



Cérebro com Alzheimer tem a substância que causa sintoma de depressão.
Estudo realizado por brasileiros da UFRJ foi publicado em revista científica.

Eduardo CarvalhoDo G1, em São Paulo
6 comentários
Estudo realizado por pesquisadores brasileiros da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) aponta pela primeira vez que uma toxina presente no cérebro de pessoas que sofrem de doença de Alzheimer pode provocar também sintomas da depressão.

A pesquisa, publicada nesta terça-feira (27) na revista científica “Molecular Psychiatry”, mostra ainda que camundongos que receberam a toxina, chamada de oligômeros de Abeta, para simular sintomas de uma pessoa com Alzheimer e depressão, e que foram tratados com o medicamento antidepressivo fluoxetina apresentaram melhoras na perda de memória e nas alterações de humor.
O cérebro de pessoas com Alzheimer sofre acúmulo desta toxina, que ataca as sinapses, meio pelo qual acontece a comunicação entre um neurônio e outro.
O “ataque” ocasionado pelas toxinas deixa os neurônios desconectados e causa falhas de memória. “Já sabíamos que os oligômeros causavam essa falha de cognição. O que descobrimos é que, além disso, causam depressão”, explica Sérgio Ferreira, professor titular do Instituto de Bioquímica Médica da UFRJ e autor responsável pelo estudo.
Imagem divulgada pelos pesquisadores brasileiros mostra momento do teste de memória realizado com camundongo (Foto: Divulgação/José Henrique da Cunha/UFRJ)Imagem divulgada pelos pesquisadores brasileiros mostra momento do teste de memória realizado com camundongo (Foto: Divulgação/José Henrique da Cunha/UFRJ)
Segundo ele, testes foram feitos há dois anos com cem camundongos, avaliados em dois períodos distintos: durante as primeiras 24 horas após a aplicação da toxina e oito dias depois da injeção dos oligômeros.
Os resultados mostraram que as cobaias apresentaram perda de memória e alterações compatíveis com comportamento depressivo. A conclusão foi obtida após a aplicação de testes que são utilizados comumente para diagnosticar casos de depressão em roedores, como o nado forçado, suspensão do camundongo pela cauda e preferência pelo açúcar.
Nos dois primeiros tipos de testes, o roedor saudável luta para sobreviver (seja para sair do ambiente com água ou tentar reverter sua posição ao ficar pendurado), enquanto o camundongo depressivo apresenta poucas reações. Já no terceiro teste, o roedor saudável busca a água com sacarose (açúcar), indicando que busca algo que lhe dê mais prazer. O camundongo doente não expressa reação quanto à água açucarada.
Em busca de tratamento
“A partir disto, começamos a pensar em uma forma de tratar os sintomas. Pensamos em utilizar antidepressivos, até que testamos a fluoxetina, utilizada atualmente no tratamento contra a depressão. Sabíamos que o medicamento causaria reação positiva quanto às alterações de humor, mas a nossa surpresa é que o remédio melhorou também a memória dos animais”, explicou.
De acordo com Ferreira, isso abre uma perspectiva de que a fluoxetina pode ser utilizada no tratamento de Alzheimer. “Não podemos dizer que é a cura, mas pode ser um tratamento. É a primeira descoberta na área, mas agora temos que fazer muitos estudos com animais, para chegarmos à conclusão de que esse tratamento pode funcionar com humanos”, disse.
De acordo com o pesquisador, no Brasil, 1 em cada 150 pessoas tem esta doença, que começa a se desenvolver com o avanço da idade. Estimativa dos especialistas da UFRJ é que entre 800 mil e 1,2 milhão de pessoas do país foram acometidas.
Geralmente, o Alzheimer pode apresentar sintomas a partir dos 65 anos. Idosos com idade a partir de 75 anos fazem parte do grupo de pessoas que mais podem ser afetadas pela doença. Pessoas que tiveram depressão ao longo da vida correm um risco maior de desenvolver Alzheimer quando mais velhos. Diabéticos também têm mais chance de serem afetados, principalmente pacientes com diabetes tipo 2.
O principal sintoma, além da depressão, é a perda de memória e a incapacidade de formar novas recordações, de acordo com Ferreira. “Nos casos de sintomas iniciais, a pessoa fica incapaz de reconhecer rostos que ele pode ter visto há pouco tempo ou ainda esquecer coisas recentes como, por exemplo, onde guardou as chaves”, explica o especialista.

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Misturar remédios e toranja pode causar danos à saúde, diz estudo



Número de medicamentos que interferem com fruta subiu nos últimos anos.
Toranja também é conhecida como 'grapefruit', seu nome em inglês.

Da AFP
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Toranja também é conhecida como 'grapefruit' (Foto: Jamie Beck / Image Source / AFP)Toranja também é conhecida como 'grapefruit'
(Foto: Jamie Beck / Image Source / AFP)
Uma pesquisa canadense indica que subiu o número de medicamentos que podem fazer mal à saúde quando consumidos misturados com a toranja -- também conhecida como "grapefruit", seu nome em inglês.
Em artigo publicado na revista da Associação Médica Canadense, David Bailey, um cientista do Instituto de Pesquisa em Saúde Lawson, de London, na província de Ontário, disse que mais de 85 medicamentos, muitos deles muito prescritos para transtornos médicos comuns, interagem com essa fruta.
A fruta bloqueia uma enzima natural do corpo que quebra as substâncias ingeridas nos medicamentos. Consequentemente, quando os remédios entram na corrente sanguínea, eles estão mais potentes, e isso pode levar à overdose.
Entre os fármacos que interagem com a toranja há anticancerígenos, remédios para o coração, analgésicos e remédios para o tratamento da esquizofrenia. Todos são administrados por via oral.
Não é preciso comer grandes quantidades da fruta para que esta associação faça efeito. Beber um copo de suco de grapefruit com a medicação pode causar efeitos colaterais graves, como hemorragia gastrointestinal, insuficiência renal, problemas respiratórios e até morte súbita.
Bailey detectou o vínculo tóxico pela primeira vez há 20 anos. Mas o número de medicamentos que potencialmente podem interagir com a toranja e causar graves efeitos para a saúde saltou de 17 a 43 nos últimos quatro anos, disse Bailey.
"Quão problemáticas são estas interações? A menos que os profissionais de saúde estejam conscientes de que o evento adverso que observam pode se dever à recente incorporação da toranja na dieta do paciente, é muito pouco provável que este assunto seja investigado", disse Bailey.
Segundo o autor, é possível que outras frutas cítricas, como a laranja, produzam efeitos similares, mas há menos estudos a respeito.
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fonte: http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2012/11/misturar-remedios-e-toranja-pode-causar-danos-saude-diz-estudo.html

Homens com barriga têm maior risco de osteoporose, diz estudo americano



Pesquisa avaliou 35 obesos com idade média de 34 anos e IMC de 36,5.
Participantes fizeram tomografia do abdômen, da coxa e do antebraço.

Do G1, em São Paulo
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Homens obesos com gordura acumulada na barriga têm um fator de risco maior para desenvolver osteoporose, aponta um novo estudo apresentado nesta quinta-feira (28) na reunião anual da Sociedade de Radiologia da América do Norte (RSNA), que vai até esta sexta (30) em Chicago, nos EUA.
Segundo a autora Miriam Bredella, radiologista do Hospital Geral de Massachusetts e professora adjunta da Faculdade de Medicina da Universidade Harvard, em Boston, é importante que os homens saibam que a obesidade não causa apenas diabetes, doenças cardiovasculares, colesterol alto, asma, apneia do sono e problemas nas articulações – mas também perda de massa óssea.
A equipe avaliou 35 pacientes com idade média de 34 anos e índice de massa corporal (IMC) de 36,5 – obesidade grau 2. Os voluntários foram submetidos a uma tomografia do abdômen e da coxa para avaliar a quantidade de gordura e massa muscular, além de outro exame em alta resolução do antebraço, para analisar a força dos ossos e o risco de fraturas.
Número de brasileiros acima do peso cresce, diz pesquisa (Foto: Rede Globo)Obesidade concentrada na barriga favorece perda
óssea em homens (Foto: Rede Globo/Reprodução)
A observação mostrou que os homens com mais gordura visceral – localizada debaixo do tecido muscular, na cavidade abdominal – tinham uma menor resistência óssea em comparação com aqueles com menos gordura na cintura.
A gordura visceral é favorecida pela má alimentação, pelo sedentarismo e pela genética. Segundo o Centro Nacional de Estatísticas de Saúde dos EUA, mais de 37 milhões de americanos acima dos 20 anos são obesos.
"A maioria dos estudos sobre osteoporose têm focado nas mulheres. Os homens eram considerados relativamente protegidos contra a perda óssea, especialmente os obesos”, disse a principal autora da pesquisa.
“O que nos surpreendeu foi que homens obesos com uma grande quantidade de gordura visceral tinham a força óssea significativamente reduzida em comparação com aqueles com IMC similar, mas pouca gordura na barriga”, concluiu Miriam.
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fonte: http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2012/11/homens-com-barriga-tem-maior-risco-de-osteoporose-diz-estudo-americano.html


quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Casos de dengue no país têm queda de 42% em dois anos, diz Saúde



Houve redução de 78% de pacientes graves e 62% de mortes desde 2010.
No país, 5,7 milhões vivem em áreas de risco, de acordo com ministério.

Do G1, em São Paulo
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O número de casos de dengue no Brasil sofreu uma redução de 42% entre 2010 e 2012, anunciou nesta terça-feira (27) o Ministério da Saúde, durante o lançamento de campanha nacional de mobilização contra a doença.
Segundo o secretário de Vigilância em Saúde, Jarbas Barbosa, o país registrou cerca de 500 mil casos da doença entre janeiro e novembro deste ano, contra 750 mil no ano passado e quase 1 milhão em 2010.
“Fizemos uma análise bem detalhada dos casos graves e óbitos. Em 2010, tivemos 17.027 casos graves, que podem incluir febre hemorrágica e exigem hospitalização. Este ano, foram 3.774, uma diminuição de 78%”, disse.
Em relação ao número de mortes, houve uma redução de 62% de 2010 até agora, segundo Barbosa. “Elencamos algumas intervenções relativamente simples e possíveis de ser implementadas no Brasil inteiro, como as poltronas de hidratação, que tiveram um resultado bastante positivo”, afirmou.
Larvas do mosquito Aedes aegypti em Ribeirão Preto, SP (Foto: Reprodução EPTV)Larvas do mosquito 'Aedes aegypti' são recolhidas na cidade de Ribeirão Preto (SP) (Foto: Reprodução EPTV)
Porto Velho em alto risco
Atualmente, de acordo com o ministério, 5,7 milhões de brasileiros vivem em áreas de risco de dengue – sem considerar as pessoas que já tiveram a doença e, portanto, estão imunizadas contra um ou mais dos quatro sorotipos diferentes.
Entre as capitais, Porto Velho é única com risco neste momento, o que, com a chegada do verão e do calor – principalmente entre janeiro e maio –, deve se estender para outras cidades grandes.
“A Região Norte tem uma situação de chuvas diferente do restante do país. Agora, lá já está em um momento preocupante”, apontou Barbosa.
As informações são baseadas no Levantamento Rápido do Índice de Infestação de Aedes aegypti (LIRAa), que pega amostras aleatórias durante uma semana nas casas das pessoas à procura de larvas do inseto transmissor da dengue. Os índices de infestação considerados ideais devem ficar abaixo de 1%; entre 1% e 3,9%, é sinal amarelo; e acima de quatro, vermelho, com risco de epidemia – como é o caso da capital de Rondônia.
No Sudeste, os municípios em risco são: São Mateus (ES), Governador Valadares (MG) e Jundiaí (SP). No Centro-Oeste, é a cidade de Tapurah (MT). No Sul, Foz do Iguaçu, Martelândia Santa Helena e São Miguel do Iguaçu, todas no Paraná. No Nordeste, não foram citadas cidades em risco superior a 4%.
“Chegamos a 1.239 municípios analisados este ano, o que permite identificar não só a cidade, mas o bairro onde o índice de infestação é maior, para que sejam feitas limpeza urbana e uma mobilização comunitária”, disse o secretário.
Com esse número de cidades envolvidas, houve um aumento de 31% no alcance, segundo o ministério, e agora a avaliação é feita em muitos locais três vezes por ano, e não apenas uma – o que dá uma visão da dengue em diferentes épocas do ano.
O próximo LIRAa deve ser realizado no primeiro trimestre de 2013 e contará com 43 mil aparelhos eletrônicos portáteis, que serão fornecidos por meio de uma parceria com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
“Essa ferramenta útil, usada em tempo real, vai melhorar o trabalho de campo dos agentes em 51 municípios em um primeiro momento. Depois, poderá ser usado em todo o país. O sistema já foi testado em Magé (RJ)”, disse Barbosa. Com isso, os dados recolhidos nas casas vão na mesma hora para o banco de dados das secretarias da Saúde, que poderão fazer um maior controle das áreas de risco.
Segundo o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, é muito comum mudar os focos dos mosquitos de um ano para o outro, tanto nos locais onde eles incidem quanto se são mais frequentes em vasos de plantas, ralos, utensílios domiciliares, caixas d’água, lixo, etc.
“Por isso, o LIRAa é uma fotografia, que se altera ao longo do ano e certamente será diferente daqui até a próxima versão, no início de 2013”, afirmou Padilha.
Outra ferramenta que está sendo usada pelo governo são as redes sociais. Em Maceió, por exemplo, duas semanas antes de os casos de dengue começarem a aparecer nos relatórios, apareceram registros das pessoas no Twitter, que se tornou uma forma de captar rumores e alertas os municípios sobre o que está acontecendo na região.
Vasos, água e lixo 
Existe uma diferença entre os locais preferidos do mosquito da dengue de uma região para outra do país, de acordo com o secretário de Vigilância em Saúde do ministério, Jarbas Barbosa.
“No Sudeste, o foco predominante são vasos de plantas e outros depósitos domiciliares. No Nordeste, é o armazenamento de água, em caixas, tonéis, barris. No Sul e no Centro-Oeste, é o lixo. Já no Norte, é tanto o armazenamento de água quanto o lixo”, apontou.
Segundo Barbosa, onde o problema é o lixo, precisa haver mutirões de retirada. Nos locais em que a questão é a água, devem ser feitas vistorias de caixa d’água, com tampas bem vedadas, e tratamento adequado.
Na campanha de conscientização, também serão veiculados vídeos na mídia sobre como combater a dengue. Uma das peças fala: “Encontre e elimine todos os lugares onde o mosquito da dengue pode se reproduzir. Dengue, é fácil combater, só não pode esquecer.” Outro vídeo diz: “Os casos de dengue estão diminuindo, mas não deixe a prevenção de lado. O SUS treinou milhares de agentes para ações de combate. Conte com a ajuda dos familiares e dos vizinhos.”
Transição de governos
De acordo com o ministro, as transições de governos municipais neste fim de ano não pode atrapalhar o combate à dengue.
“Reforçamos essa preocupação para que as ações de controle não sejam interrompidas no período de troca de governo e de transição das secretarias. Isso seria um ataque, um crime contra a saúde publica”, destacou.
Atualmente, o sorotipo 1 da dengue é responsável pelo maior número de casos, mas o tipo 4 é o que causa maior preocupação do ministério, pois está circulando em 15 estados – principalmente no Norte, Nordeste, Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro – e pode se espalhar. Caso isso aconteça, as pessoas que já tiveram outros tipos de dengue poderão ser pacientes mais graves, já que, quanto maior a reincidência, maior o risco de complicações e morte.
Entre os sintomas clássicos da dengue, estão manchas vermelhas pelo corpo, dor no corpo, de cabeça e no fundo dos olhos, febre, náuseas, cansaço e falta de apetite. Ao primeiro sinal, beba muito líquido, não tome nenhum remédio por conta própria e procure um médico.
Saiba quais são os sintomas da dengue (Foto: Editoria de Arte G1)
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fonte: http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2012/11/casos-de-dengue-no-pais-tem-queda-de-42-em-dois-anos-diz-saude.html

Cicatriz não desaparece da pele, mas pode ser amenizada com tratamentos



Nos mais jovens, a cicatrização é mais rápida, mas a aparência fica pior.
Bem Estar deu dicas para disfarçar cicatrizes provocadas pelas espinhas.

Do G1, em São Paulo
87 comentários
Qualquer agressão na pele que não teve uma boa recuperação pode desenvolver uma cicatriz. Essa alteração na pele fica para sempre e não some, porém existem tratamentos para amenizá-la com cremes, laser ou até mesmo enxertos, como explicaram os dermatologistas Márcia Purceli e Ricardo Romiti no Bem Estar desta terça-feira (27).
Quanto mais jovem for a pessoa, mais rápido será o processo de cicatrização, no entanto, pior será o aspecto da cicatriz; nos mais velhos, acontece o contrário, ou seja, o processo é mais lento, mas a aparência é melhor. Fora isso, a aparência depende também da localização, do trauma e da profundidade da lesão.
Outro problema que pode provocar cicatriz é a acne. Quanto mais interna, inflamada e dolorida, maior o risco de formação daqueles “buraquinhos” na pele, que podem ser tratados com aplicação de laser, peeling superficial ou médio, preenchimento, aplicação de ácido, entre outras opções. No entanto, a melhor solução é sempre atuar na prevenção e tratar precocemente a acne para que ela não desenvolva a cicatriz.
info Bem Estar cravos e espinhas (Foto: arte/G1)
Os dermatologistas mostraram no programa alguns produtos que podem ajudar a minimizar a aparência das cicatrizes, como o óleo de rosa mosqueta, que hidrata a região. No caso de espinhas, existem secativos que funcionam como um corretivo da pele para disfarçar a inflamação. Existe também o creme à base de hidroquinona, que tem ação clareadora, mas que deve ser utilizado sempre com acompanhamento médico.
Psoríase
A psoríase é uma doença crônica, que causa inflamação e descamação da pele. Essas alterações atraem olhares de pessoas curiosas, que pensam que a doença é contagiosa – porém, ela não é e essa informação errada pode afetar o psicológico dos pacientes, deixá-los depressivos e até com vergonha de sair de casa.
Estima-se que cerca de 3% dos brasileiros tenham a doença, que tem os sintomas parecidos aos de uma simples alergia ou de uma micose. A orientação para o dia a dia dos portadores de psoríase é manter o estilo de vida saudável, cuidar da alimentação, fazer atividades físicas e, principalmente cuidar do estado emocional para evitar as crises.
A psoríase pode se manifestar em qualquer parte do corpo, principalmente no cotovelo, joelho e couro cabeludo, e suas causas ainda estão sendo estudadas. Acredita-se que a origem é genética e, geralmente, se manifesta entre os 20 e 40 anos.
A descamação acontece porque a renovação da pele de quem tem psoríase acontece em apenas 48 horas, fazendo com o que o excesso de pele se solte em escamas grossas e visíveis. Esse processo, no estado normal da pele, dura mais ou menos um mês. No entanto, há casos de pacientes que tiveram descamação em áreas pequenas e limitadas do corpo; enquanto outros tiveram o corpo tomado pela doença.
O que desencadeia as crises, normalmente, são inflamações ou alterações emocionais.
Além do tratamento com medicamentos, os especialistas optam também pelo acompanhamento psicológico para ajudar pacientes que sofrem com o preconceito e falta de informação de outras pessoas. Além disso, o paciente deve freqüentar sempre o dermatologista para acompanhar a evolução da doença.
O tratamento é feito de acordo com a gravidade da psoríase. Em casos leves, pode ser utilizada uma pomada e até mesmo uma creme hidratante para a pele; nos casos moderados, são feitas fototerapias ou até mesmo injeções; em casos graves, é indicada a internação. Nesses casos mais extremos, o SUS oferece o medicamento gratuitamente. No entanto, quem não está nesse quadro, deve saber que o remédio é caro.
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