Esforços resultaram em aumento significativo de publicações e patentes.
Consultoria avaliou países como Colômbia, China, Coreia, Índia e Rússia.
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O Brasil é líder em pesquisas biofarmacêuticas na América Latina, com investimentos nos últimos anos que permitiram ao país ser sede de importantes testes clínicos e resultaram em um aumento significativo de publicações e patentes.
Os dados fazem parte de um relatório produzido pela empresa de consultoria Charles River Associates (CRA), a pedido da International Federation of Pharmaceutical Manufacturers & Associations (IFPMA), que nesta quarta-feira (31) iniciou em Genebra sua 26ª assembleia bienal.
O estudo analisa as políticas, o entorno e a prioridade dada à inovação biofarmacêutica em oito países de renda média: Brasil, China, Colômbia, Coreia do Sul, Índia, Malásia, Rússia e África do Sul.
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O relatório destaca como principais fatores de êxito uma legislação adequada e a coordenação entre o Estado e a indústria, além de uma adequada proteção à propriedade intelectual.
Apesar de os centros de pesquisa e desenvolvimento farmacêuticos seguirem majoritariamente concentrados nos países em desenvolvimento, eles estão se deslocando lentamente para nações de renda média.
A China já acolhe 12 centros desse tipo e é seguida pela Índia, com três. Apesar de o Brasil ter apenas um, conseguiu liderar, ao lado da China, o número de testes clínicos realizados nos países de renda média (15% do total).
O relatório indica que a infraestrutura médica, a população e a necessidade de abastecer o mercado local são alguns dos aspectos que explicam o rápido aumento dos testes clínicos tanto na China quanto no Brasil. Entre 2000 e 2010, esses dois países tiveram um crescimento de três dígitos em suas publicações científicas.
O estudo avalia também os países com relação a sete aspectos que aumentam sua capacidade de promover a inovação, e dá ao Brasil uma pontuação média de 3, em uma escala com máximo de 5.
O Brasil se destaca, ainda, pelo número de publicações, que é considerado "bom", enquanto a pior nota do país corresponde à criação de novos remédios, definida como "pobre".
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